Na última semana, em Brasília, aconteceu a XXV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. A capital federal foi tomada por prefeitos, vereadores, secretários municipais e diversas autoridades que compareceram no evento promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Uma festa, assim que podemos dizer, para o que acontece todos os anos com a intenção ou objetivo de conquistas para os municípios do Brasil. Na realidade, os prefeitos vão para Brasília “discutir demandas e políticas públicas para suas respectivas cidades”. Mas, na prática, isso acontece de verdade? Será?

Sabe-se que esse encontro anual se torna muito mais um encontro político, partidário e de interesses da classe política. Já que estamos tratando de Alagoas, todavia, quem acompanhou as redes sociais de alguns membros da política alagoana percebeu o grau da festança que foi Brasília no encontro com os gestores.

A farra, no entanto, e, sem dúvidas, paga nada mais nada menos com dinheiro público, do bolso do contribuinte, e a conta chegará para nós ( cidadãos) que não tivemos direito de desfrutar da lambança que foi alguns jantares promovidos por algumas autoridades alagoanas que, na maioria das vezes, servirá apenas para fotos e registros midiáticos.

Ficou claro entre reuniões e recepções ‘chiques’ que alguns mandatários de Brasília querem mostrar força, receber os políticos de Alagoas e, óbvio, obter resultados com o pleito eleitoral que está se aproximando.

De fato, segundo fontes fidedignas do Blog Kléverson Levy, a semana Marcha de Brasília em Defesa dos Municípios foi uma verdadeira farra (encontro) institucional entre todos os que estavam lá em visita, principalmente, ao todo-poderoso e presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), um dos anfitriões – deste ano – do Poder federal.

Por outro lado, a conta vai chegar para ser cobrada, politicamente e eleitoralmente, mas, a conta da farra festiva no centro do Poder do Brasil: essa será paga por mim, por você e por todos os alagoanos e brasileiros.

Afinal, cabe a cada cidadão questionar ao prefeito de sua cidade quais foram os benefícios trazidos para o município, após o gestor passar uma semana desfrutando da viagem com dinheiro extraído dos cofres das Prefeituras (basta olhar o Diário Oficial do Município – diárias e mais diárias).

Por fim, a Alagoas de Brasília não é a Alagoas da realidade dos alagoanos. A classe política vive, na teoria, um discurso frente ao clique do sinal de gravando. Porém, na prática, é uma outra situação escondida dos cidadãos que os bastidores não mostram.

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue

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