Após os shows dos milhões, Prefeitura diz que “não tem previsão para pagar” prestadores de serviços
Já não é novidade que o prefeito João H Caldas, o JHC (PL), gastou quase R$ 20 milhões com o São João de Massayó em 2024. Em meio aos faturamentos juninos – apenas – com os cachês dos artistas nacionais, a disparidade de tratamento local diferenciada fica de porta adentro Prefeitura de Maceió.
Disse ao Blog Kléverson Levy, um prestador de serviço do Executivo, que foi cobrar o pagamento numa determinada pasta municipal pelos serviços prestados. Porém, ao bater na porta do secretário (maioral e grandioso pelo cargo) recebeu uma resposta inusitada: “não tem previsão”.
Interessante que, após os shows dos milhões de junho, a Prefeitura disse que “não tem previsão para pagar” os respectivos prestadores de serviços que trabalham, prestam serviços, geram empregos e rendas e moram na capital alagoana.
Estranho até pelo fato de que, no mês anterior, a Câmara de Vereadores de Maceió, que tem trabalhado em conjunto e a favor de JHC, liberou – recentemente – o empréstimo no valor de R$ 400 milhões, junto à Caixa Econômica Federal.
Sem falar, claro, da dinheirama que o Poder Executivo da capital alagoana vem disponibilizando em créditos adicionais suplementares, a exemplo dos R$ 30.148.197,00 (Trinta milhões, cento e quarenta e oito mil, cento e noventa e sete reais) para diversos órgãos.
Dentre eles, a Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) que foi agraciada com, exatos, mais R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais) para “fomentar a cultura”.
Porém, “Estimular, incentivar ou despertar o interesse” é o que não temos visto na gestão atual com relação à cultura, aos pagamentos atrasados e aos prestadores que estão tendo até que vender os bens para pagar os prejuízos causados pelos atrasos financeiros da Prefeitura de Maceió.
Então, vamos aos questionamentos: onde está o dinheiro da Braskem e os R$ 400 milhões do empréstimo (ressalte-se que isso demonstra que em 6 meses já foi gasto o orçamento do município; o pedido à casa legislativa é para dar continuidade aos gastos previstos pelos próximos meses)?
Afinal, o dinheiro dos artistas do São João de Massayó em 2024, de fato, e, para quem é do meio, sabe-se que é 50% antes e mais 50% depois de cantar para o povo.
Ou seja: os mais caros, a exemplo de Gusttavo Lima, recebeu – no mínimo – a metade de R$ 1.200.000,00 (Hum milhão e duzentos mil reais) para a realização de apresentação artística e cultural no dia 23 de junho de 2024.
Já os prestadores de serviços de Maceió, aqueles que trabalham e pagam seus impostos ao município….. que esperem a boa vontade do prefeito JHC, do pai João Caldas e dos secretários pomposos em suas cadeiras de rei.
Enquanto isso, a Câmara de Vereadores de Maceió….cri cri cri cri!!!
Por fim e por aqui, continuamos com o mesmo jornalismo, respeito e a mesma credibilidade conquistada!
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
#VidaQueSegue