
Em Alagoas, legislativos ditam regras como exemplos de parlamentarismo

No Brasil, o ‘Centrão’ tem sido o maior exemplo de como o parlamentarismo está governando em detrimento do Executivo. Desde o governo de Bolsonaro (PL), liderado pelo ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), os parlamentares “decidem” a agenda do Governo Federal e o que pode ser bom para o país – diante dos interesses deles (os deputados).
Já em Alagoas, temos como maior exemplo de parlamentarismo forte e poderoso, a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) comandada pelo todo-poderoso, o deputado estadual Marcelo Victor (MDB).
MV, como todos sabem, detém sua influência na Casa de Tavares Bastos, sob o comando dos 26 parlamentares, e dentro do Governo de Alagoas. Essa fórmula do legislativo ter domínio/influência sobre as decisões do Executivo tem sido modelo, inclusive, pelo interior de Alagoas.
O verdadeiro exemplo de Poder X interesses políticos e pessoais deles. Não é à toa que, por exemplo, em Palmeira dos Índios, a Câmara de Vereadores segue os trâmites do Centrão de Brasília – e o modelo contemporâneo adotado por Marcelo Victor na ALE.
Isso porque os vereadores palmeirenses que, nem bem elegeram o novo presidente, agora já querem realizar uma nova eleição. Os edis das terras de xucurus-kariris, sob o comando do vereador Madson Monteiro (PV) e que mal sentou na cadeira de presidente, pretendem renovar o mandato da Mesa Diretora da Casa.
A verdadeira façanha política numa demonstração antipopulista e antidemocrática – se é que podemos encaixar – de parlamentares que estão preocupados – apenas – em se lambuzar do banquete oferecido sem pensar nos interesses do POVO.
Um modelo político que implantaram para saber negociar com os chefes dos Executivos – em troca das benesses que um Governo (seja na esfera estadual, municipal ou federal) oferece – pelos votos nos legislativos e apoios dos nobres parlamentares.

De fato, a população está à mercê desse modelo legislativo implantado, que surgiu em Brasília, e acontece em várias cidades, estados e, porque não?, Alagoas. No entanto, por aqui, em terras de Caetés, estamos servindo de exemplos do famigerado Poder x Interesses pessoais, políticos e financeiros.
Sendo assim, entra eleição e acaba eleição, mas continuamos sendo – por essas e outras razões políticas – “o estado mais pobre entre os pobres da nação”, como bem citou um dia o ex-governador Renan Filho.
Já estamos em 2025 do século 21 e, de fato, vamos continuar sendo os pobres entre os pobres, principalmente, diante de uma classe política que temos nos legislativos/Executivos pelo país afora e Alagoas.
Que triste realidade!
Por fim e por aqui, continuamos com o mesmo jornalismo, respeito e a mesma credibilidade conquistada! “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”.
É isto!
E viva a política dos políticos em Alagoas!
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