Nos bastidores e nos corredores do Palácio República dos Palmares, todo mundo sabe que um dos políticos mais indesejados e que a classe política – em Alagoas – não acredita muito nas palavras e acordos é o ex-prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar , o ex-Imperador (MDB).

Desde que deixou o mandato no final de 2024, o ex-gestor palmeirense tem tentado ganhar holofotes no estado em busca de ocupar um cargo que dê visibilidade política e eleitoral para 2026. Porém, no caminho das pedras, o inconfiável político tem encontrado “só pedradas”.

Dizem, segundo apurou o Blog Kléverson Levy, que JC cisca, cisca, cisca e tem sido rejeitado ao pedir ‘arrego’ e espaço até no Governo de Alagoas. Bem queria ser o novo secretário de Comunicação do Estado de Alagoas (Secom), o que é verdade de bastidores palaciano, mas obteve um NÃO bem grande do governador Paulo Dantas (MDB).

Não satisfeito, vai querendo se arranjar na esfera estadual com vistas a ser candidato a deputado estadual no próximo ano. Porém, quem conhece o ex-Imperador sabe que sabão é um dos poucos substantivos que ele carrega – politicamente falando – em oito anos à frente da Prefeitura de Palmeira.

Procurou, nas últimas semanas, por exemplo, conselhos e opiniões do prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa (MDB), na tentativa de chamar a atenção e impulsionar que os acordos/pedidos dele ao MDB, leia-se o senador Renan Calheiros (que está só observando e calado), fosse atendido. De nada adiantou! Barbosa sabe quem é o ex-colega da cidade vizinha da terra do fumo. É fumo!

Por ora, JC tem enfrentado – também – uma batalha com a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no município. O super-hiper e totalmente mega secretário da prefeita de Luísa Júlia Duarte, a Tia Júlia (MDB), apenas tem prejudicado o andamento da gestão que – de fato! – nem começou em 2025.

Já chegando no terceiro mês do ano e Júlia comprova que é uma marionete (com todo respeito à ela) comandada por Júlio que, notadamente, não se desprendeu das barbatanas do Poder, do cargo, do meio da bajulação e dos dividendos que um gestor acumula no comando de uma Prefeitura. (bom sempre lembrar dessas palavras).

A prefeita “laranja”, como tem sido intitulada na cidade, pode até ter boa vontade de tentar administrar o município, mas tem sido impedida de ocupar o cargo – de direito e conseguido nas urnas – por conta da obsessividade política, administrativa e financeira do sobrinho em busca do seu império (alô MP-AL) e que vem sendo desconstruído, desmoronando e, daqui uns dias, terá uma resposta mais contundente.

Tia Júlia, o ex-Imperador e Sheila Duarte, respectivamente, prefeita, ex-prefeito e vice-prefeita / Foto: Instagram Oficial
Afinal, na política, sabe-se que mexeu com os poderosos de Alagoas que vivem em Brasília, falou mal e deu as costas aos que te deram a mão, é sinal que o fim político pode ser desastroso. Júlio Cezar ten ciência do que fez ao longo dos últimos anos em ser tão indesejado para muitos no estado, e, principalmente, no meio político.

O pagamento e a fatura são caras!

Entretanto, vai continuar ciscando, ciscando e obtendo portas fechadas para aprender a lidar com respeito e gratidão ‘a quem sempre deu a mão’ – até rimou da música. Afinal, política é política!

Por fim, que o resultado de 2024 seja de aprendizado para aqueles que reclamam da continuidade do Poder obtido nas urnas. Eu sempre disse e repito: Tia Júlia, a prefeita do ex-gestor palmeirense, demonstrava o porquê entrou na seara farsante da disputa eleitoral.

A cada dia fica – cada vez mais compreensível – que a indicação do ex-Imperador foi uma verdadeira insistência política de quem queria continuar como farsante no cargo de prefeito. Menos no Palácio República dos Palmares.

Vai ciscar, ciscar, ciscar… até quando?

Veremos depois do Carnaval!

É isto!

E viva a política dos políticos em Alagoas!

#VidaQueSegue

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