
Atentando na Ponta Verde é mais um caso que distorce qualquer índice da Segurança Pública em Alagoas

Quem acompanhou o caso do atentado a bala na tarde de quarta-feira, 23, na Ponta Verde, percebe que o clima de insegurança amedronta a população alagoana. O fato foi em Maceió, porém, sabemos que essa criminalidade desenfreada acontece em todo o estado de Alagoas.
A lembrar, portanto, das imagens de filme de bangbang quando homens encapuzados e armados invadiram uma casa na cidade de Pilar, região metropolitana, e mataram um homem a tiros por volta das 3hs da madrugada.
As cenas foram chocantes e contabilizou mais uma ação de criminosos que parecem não temer a força do Estado. Já no dia de ontem, no bairro nobre da capital alagoana, mais uma cena de cinema foi vista à luz do dia para quem passava pela Rua Desportista Humberto Guimarães. Foi tiro ‘comendo no centro”, como diz no interior do nordeste.
Segundo pessoas presentes à cena, os criminosos devem ter feito – pelo menos – vinte (20) disparos contra Aderbal Gomes de Albuquerque Araújo, 43 anos, que ficou ferido, foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE) e faleceu na manhã desta quinta-feira, 23.
De fato, o atentado na Ponta Verde – e em boa parte dos municípios alagoanos – distorce qualquer índice da Segurança em Alagoas, principalmente, quando o governador Paulo Dantas (MDB) e o secretário de Estado da Segurança Pública, Flávio Saraiva, entregaram no último domingo, 20, o que o Estado chamou de “maior entrega de equipamentos para as forças policiais alagoanas, que somam mais de R$ 50 milhões em investimentos”.
Entre viaturas policiais, helicópteros e armamentos, o Governo de Alagoas investe pesado demais para que a criminalidade – ainda – continue maior do que vem sendo gastos com dinheiro público. Parece não bater nos dados oficiais x crimes nas ruas quando se trata em combater essa dicotomia existente na Segurança de Alagoas.

Crédito: Wesley Ferreira / Ascom PM-AL

Crédito: Wesley Ferreira / Ascom PM-AL

Foto: Pei Fon/Agência Alagoas

Foto: Pei Fon/Agência Alagoas

Crédito: Wesley Ferreira / Ascom PM-AL
Portanto, repito o que até já escrevi neste Blog Kléverson Levy: esse é mais um caso de violência nas ruas da capital alagoana. Fato é que a violência desenfreada vai expondo tamanha fragilidade da Segurança Pública no estado.
Alagoas, inclusive, já passou por períodos turbulentos na Segurança Pública. Tanto que nos anos 2000, o governador Téo vilela (PSDB) trouxe para Alagoas, à época, o coronel Sá Rocha (2007-2008) e o delegado da PF, Paulo Rubim (2008-2010), para dar um freio na insegurança e renovar toda cúpula da SSP-AL quando os índices da violência só aumentavam drasticamente.
Por fim, quando o comando – ou os comandantes – “já deu”, governador, é hora de ‘oxigenar’ para dar mais gás e empenho até para o quem – realmente – quer fazer a Segurança em Alagoas avançar em nossa pobre Alagoas. Se não dá mais, é hora de mexer e trocar as peças do xadrez para melhorar a imagem institucional, todavia, independente de indicações ou preferências políticas existentes por parte do Legislativo (ALE).
Recado dado! Viva a liberdade!
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