Mais uma sessão da Câmara Municipal de Traipu acabou em confusão. Nesta quarta-feira, uma convocação extraordinária que votaria o Plano de Cargos e Carreira (PCC) dos professores culminou com a troca de acusações e um servidor da Casa supostamente agredido.

O presidente da Câmara Municipal, vereador Marcos André da Silva (PTB), acusa a prefeita Maria da Conceição Tavares de convocar uma sessão sem autorização da presidência da Casa e que isso acabou gerando transtornos. Diante da confusão generalizada, Marcos André denuncia o vereador Erasmo de Araújo Dias de agredir com tapas o funcionário Neiviton Matias.

“A prefeita não tem autoridade para designar uma sessão extraordinária. Tem que cumprir o regimento interno e um trâmite de 72 horas para que a gente possa convocar os vereadores”, disse Marcos Silva, o Marquinhos. Ele conta que “alguns vereadores” aproveitaram da situação e levaram professores gerando uma situação constrangedora. A partir daí foi iniciada uma suposta pancadaria fazendo como vítima um servidor da Casa. “Neiviton já prestou queixa e está no IML de Arapiraca para fazer exame de corpo de delito”, completou.

Já o vereador Fernando Bida (PSD) saiu em defesa do colega Erasmo Dias. “Não houve tapa coisa nenhuma. Lá não foi ninguém agredido. É tudo conversa dele. Não houve nada disso”, declarou.

De acordo com Bida, a prefeita teria convocado a sessão em caráter extraordinário para votar o PCC dos servidores. “A prefeita pode sim fazer isso. Ele (Marquinhos) foi para a rádio para falar sobre o caso e mentiu”, acrescentou.

A sessão ficou para esta quinta-feira e com reforço de segurança, solicitado pelo presidente da Casa.