Geral
Superlotação e sobrecarga de trabalho são os principais fatores de risco
Bebês nascidos prematuramente têm imunidade deficiente pela própria interrupção do desenvolvimento. Nas unidades de terapia intensiva neonatais dos hospitais brasileiros, esses recém-nascidos enfrentam ainda uma alta taxa de infecção hospitalar. Enquanto em países desenvolvidos as taxas são de 8,4 a 26%, no Brasil, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal de nível terciário possuem taxas de infecção entre 18,9 a 57,7%.
Desde de março de 2011, pesquisadores da Escola de Enfermagem e Farmácia da Ufal, coordenados pela professora Ingrid Martins Leite Lúcio, doutora em Enfermagem, analisam as práticas de profissionais de enfermagem nas UTIs neonatais para levantar as principais causas dessas altas taxas de infecção em ambientes de tratamento dos prematuros.
O grupo de pesquisa Tecnologias e Cuidado de Enfermagem na Saúde da Criança e Adolescente está cadastrado do Diretório de Grupos do CNPq e conta com a contribuição de 12 pesquisadores, entre enfermeiros, docentes , assistenciais, administradores, nutricionistas, estatísticos, médicos, tanto de Maceió quanto de Fortaleza, e 18 estudantes, dentre os quais, bolsistas e colaboradores dos Programas Pibic e Pibip-Ação, e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Ufal.
A pesquisa é desenvolvida nos cenários de assistência e de ensino de duas unidades neonatais de referência de Alagoas: o Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes, vinculado a Ufal, e Hospital Maternidade Santa Mônica, da Uncisal. Parte-se do pressuposto que conhecimentos e práticas neste contexto não são adequadamente implementados na rotina de cuidados ao recém-nascido de risco e que existem dificuldades relacionadas à aderência a medidas básicas para prevenção e controle de infecções hospitalares nestas unidades, questionam os pesquisadores.
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