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Programa contra o crack é discutido com técnicos do Ministério da Saúde
O encontro reuniu os integrantes do grupo condutor das políticas de atenção psicossocial, que debateram as diretrizes para a implantação da rede de saúde mental nos municípios alagoanos. O objetivo foi também aprofundar as questões operacionais do programa, em especial planilhas de trabalho, prazos e etapas a serem cumpridas.
Segundo o gerente de Núcleo de Saúde, Berto Gonçalo, o momento possibilitou que os técnicos conhecessem os direcionamentos para dar início ao plano. Estamos fazendo uma articulação entre os envolvidos na área de saúde. Como temos diversas situações em cada região, veremos também quais serão os ordenamentos para cada uma delas, disse.
Ele ressaltou ainda que, devido à potencialidade, a implementação deve começar pelas cidades sede das 1ª e 2ª macrorregiões, Maceió e Arapiraca, respectivamente. Os dois municípios, assim como Palmeira dos Índios, possuem Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) aptos a se tornarem 24 horas um dos requisitos do programa.
Durante a reunião, foi discutido também o planejamento de Alagoas para a instituição da Portaria nº 3.088/2011, que regula a rede de atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. De acordo com Berto, as discussões no Estado começaram logo após a publicação, em dezembro.
Desde o final do ano passado o grupo está discutindo as prioridades dessa portaria, já que a formação dessa rede também faz parte do Crack: É Possível Vencer. Além de repassar aos técnicos estaduais os processos relativos ao plano, o encontro de hoje também serviu para darmos conhecimento ao ministério do trabalho feito até agora, acrescentou o gerente.
Cláudio Barreiros, um dos técnicos da comitiva enviada pelo MS, destacou a relevância das discussões. Entendemos que o grupo condutor é um dos elementos fundamentais da rede e é importante essa integração. Também é bom conhecer as ações desenvolvidas aqui e, quando soubemos que o grupo de Alagoas está estruturado, foi uma felicidade, disse ele.
Também participaram das reuniões os técnicos do MS Carolina Conceição e Rosane Gomes. Estiverem presentes nas discussões ainda coordenadores dos Caps de Arapiraca e Palmeira dos Índios e a reitora da Universidade de Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Rozangela Wyszomirska.
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