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Avanços da Saúde são apresentados em audiência pública
As ações e os investimentos realizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) ao longo de 2011 foram apresentados nesta quarta-feira (18) em audiência pública da Assembleia Legislativa (ALE). A prestação de contas foi feita pelo secretário estadual, Alexandre Toledo, e pelos superintendentes responsáveis por cada área da pasta.
Na ocasião, foram expostos a gestão financeira do órgão e os projetos estruturantes, a exemplo da ampliação da atenção básica, da redução da mortalidade materno-infantil, da implantação das redes de atenção e da conclusão das obras de reformas no Hospital Geral do Estado (HGE) e na Unidade de Emergência Dr. Daniel Houly, em Arapiraca.
Os custos e investimentos foram apresentados pelo secretário adjunto da Saúde, Jorge Villas Bôas, que mostrou o crescimento do aporte de recursos por parte do tesouro estadual. Segundo ele, no ano passado, o Governo investiu R$ 237 milhões um aumento de 28% com relação a 2010 , enquanto o governo federal enviou para Alagoas R$ 155 milhões.
Já na área de Atenção à Saúde, foram apresentadas ações, a exemplo dos gastos com aquisição de medicamentos, que chegaram a R$ 42 milhões, sendo R$ 18 milhões provenientes de judicializações e R$ 5 milhões repassados aos municípios. Só nos programas especializados como ProSaúde, ProHosp, Provida e Promater foram empregados o total de R$ 63.069 milhões entre janeiro e dezembro.
Durante a sessão, os presentes conheceram ainda o número de atendimentos realizados nas unidades sob a gestão estadual. O HGE foi o campeão de procedimentos, com mais de 125 mil atendimentos e cerca de 15 mil internamentos. Já na UE de Arapiraca foram 41.871, enquanto os cinco ambulatórios 24 horas da capital somaram 327 mil consultas.
Além disso, a audiência pública tratou ainda da redução da mortalidade infantil no Estado. De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Sandra Canuto, as taxas passaram de 31,4% em 2000 para 16,7% em 2011, tirando Alagoas do topo do ranking. Já não estamos em primeiro lugar na mortalidade e passamos a ocupar o 11º. No entanto, ainda temos muito a fazer, disse ela.
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