Sales compõe a comissão formada também pelo delegado regional de Penedo, Rubem Natário, e de Porto Real do Colégio, Thomaz Acioly, que investiga os assassinatos.

Uma das vítimas seria uma mulher casada que pegou carona no carro de Raphael, sendo levada para um motel contra a sua vontade. O estupro só não aconteceu porque o dono e funcionários do estabelecimento impediram.

Outra vítima, na época com 13 anos, foi levada pela família para o Estado de Minas Gerais, para que não sofresse constrangimentos.

“Há mais denúncias e estamos ouvindo vítimas e familiares. Todas essas vítimas são de famílias humildes e tinham medo de denunciar. Agora, criaram coragem e estão nos procurando”, afirmou o delegado.

Ele disse ainda que Raphael se aproveitava exatamente desse fato – de se tratar de pessoas humildes – para ficar sempre impune. Existe, porém, contra ele um inquérito por crime de sedução.

“Esses antecedentes reforçam nossa suspeita, porque mostra a personalidade dele”, conclui o delegado, que ainda aguarda informações solicitadas a operadora de telefonia que irão colaborar com as investigações.