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PC divulga prisões e informa que já identificou suspeitos no caso do Itaú

08/06/2012

A Polícia Civil de Alagoas (PC), através da Seção Especial de Combate a Roubos a Bancos (Serb), da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), divulgou nesta sexta-feira (8) um balanço dos principais casos envolvendo roubos a bancos esclarecidos em 2012.

A delegada Maria Angelita, titular da Serb, informou que desde o começo do ano, várias quadrilhas foram desarticuladas e muitos de seus integrantes presos. Ela lembra, por exemplo, a prisão de Josival Firmino da Silva, o “Jó”, 31 anos, chefe de um dos grupos, que estava foragido desde a Operação Tentáculos, realizada em julho de 2011.

Outra quadrilha desarticulada pela Serb era comandada por Cristiano Martins Davi, o “Fazendeiro”, preso em maio. Na ocasião, também foram detidos Edeilton de Meneses Melo, 20 anos, e Alfredo Vieira de Lima, 24.  A polícia apreendeu duas pistolas e munições.  As investigações apontam que eles são envolvidos também com sequestros de gerentes de agências bancárias.

Durante entrevista coletiva, concedida em abril, a PC apresentou o resultado de uma grande operação que culminou na prisão de oito suspeitos e a apreensão de um menor. Na ocasião, foram presos: Vanderson José dos Santos Oliveira, 19 anos, o “Vando”, André Ferreira dos Santos, 24; José Alexandre Rocha dos Santos, 21, o “Xande”, Thales Sena da Silva, 20; Cícero Miguel Bernardo da Silva, 22, o “Ciçinho”, Natália Maria da Silva, 20 anos; Maria Manuelle Ferreira de Oliveira, 18, a “Manu”, e Mickleide Campos Viana, 21, a “Leide”.

Três outros integrantes do grupo criminoso já haviam sido presos em operações anteriores, e foram identificados como: Genildo Martins da Silva, Audicélia Cavalcante e Daniel Paulínio da Silva.

Segundo informações levantadas pela PC, as quadrilhas são responsáveis pelos assaltos à agência do Bradesco de Rio Largo, e também aos Correios de Novo Lino, Rio Largo e Capela. Em Pernambuco, assaltaram as agências dos Correios das cidades de Quipapá e São João.

No inicio do ano, no mês de janeiro, outra quadrilha foi desarticulada em parceria com a polícia sergipana. Naquele momento, foram apresentados, durante entrevista coletiva concedida pelo delegado-geral José Edson Freitas e pela delegada Ana Luíza Nogueira, Max Diego Batista, Pablo dos Santos Almeida, Denilzo José de Melo, “Nem”, e Anastácio Vieira da Silva, acusados de assaltos contra  agências do Bradesco das cidades alagoanas de Craíbas, Feira Grande e São Sebastião.

A delegada Maria Angelita aproveitou a oportunidade para divulgar as fotos de Sidney José da Silva, Aldevan Adelino e Jonh José da Silva, que ainda estão foragidos, acusados de envolvimento em assaltos a instituições financeiras.

Ela salienta que o apoio da população é essencial para localizar os suspeitos e quem tiver informações sobre eles pode ligar para o disque denúncia: 0800-284-9390 ou 181. Em  relação ao assalto ocorrido nesta quarta-feira (06) à agência do banco Itaú, localizada na Avenida Durval de Góes Monteiro, a delegada explica que já iniciou as investigações e  conseguiu apontar particularidades neste caso, e que já tem suspeitos identificados de participação no crime.

“Este crime têm suas particularidades e difere dos demais eventos acontecidos em nosso Estado ultimamente. Desta modalidade de assalto não tínhamos ocorrências desde 2009, quando um evento criminoso semelhante ocorreu em uma agência bancária localizada no Campus da UFAL. Todos os criminosos na época foram presos aqui em Alagoas e no Estado de Pernambuco”, frisou Angelita.

O trabalho da PC alagoana tem sido reconhecido pela sociedade como demonstra a advogada do Banco Bradesco, Maria do Socorro Vaz Torres: “Tenho acompanhado de perto o trabalho da Seção de Roubo a Banco, e temos que reconhecer o trabalho daquela equipe. Vejo sempre as notícias e sei que muitos assaltantes de banco já foram presos. Cheguei inclusive a ligar para a Dra. Angelita e parabenizá-la pelas prisões", destacou.

A delegada Maria Angelita disse ainda que está em constante comunicação com as polícias de Pernambuco e do Rio Grande do Norte onde estas quadrilhas atuam. “O confronto de informações dos bancos de dados das agências é fundamental para as investigações, bem como o intercâmbio entre as polícias do Nordeste”, acrescentou.

“O trabalho de investigação tem que ser desenvolvido de forma criteriosa e com a maior precisão possível para que possamos fundamentar e prender o maior número de pessoas envolvidas, por isso demanda algum tempo. Mas garanto que a PC está se empenhando ao máximo, e a exemplo das vezes anteriores, chegaremos aos responsáveis pelos crimes praticados contra os funcionários e as instituições financeiras de Alagoas”, concluiu a delegada Maria Angelita.