Geral
Juros do cartão de crédito não caem há 27 meses
O consumidor que atrasa o pagamento da fatura do cartão de crédito paga os mesmos juros há dois anos e três meses, apesar de a taxa básica (Selic) e de outras modalidades de juros terem caído neste período.
Segundo levantamento da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a taxa média de juros cobrada do consumidor em maio foi de 6,18% ao mês. É a menor taxa registrada desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1995.
Apesar da queda média, os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito não tiveram redução. O rotativo é o limite usado quando o consumidor deixa de pagar a fatura integralmente ou em parte.
Desde fevereiro de 2010, a taxa cobrada no rotativo do cartão de crédito é de 10,69% mensais, o que representa 238,30% anuais, segundo os dados da Anefac.
Nem as constantes quedas da Selic (taxa básica de juros) nem as reduções promovidas pelos bancos públicos e privados nas últimas semanas resultaram, ainda, no corte dos juros do crédito rotativo.
Taxa maior
Um estudo divulgado no começo do ano pela associação de consumidores Proteste mostrou que, entre sete países pesquisados, o Brasil apresentava os juros do cartão mais altos. A taxa cobrada no país é maior do que a de Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Venezuela e México.
A taxa cobrada no Brasil é quase cinco vezes maior do que a da Argentina, que aparece em segundo lugar nesse ranking. Lá, os juros chegam a 50% ao ano.
Mais lidas
-
1PALMEIRA DOS ÍNDIOS
Câmara de vereadores cobra Águas do Sertão por desabastecimento e debate educação, orçamento e políticas sociais
-
2CIDADANIA
Vice-governador Ronaldo Lessa convida para ato político em defesa da democracia com ampla união de partidos em Alagoas
-
3FUTEBOL
Rodrygo faz 'gol relâmpago' e Real Madrid larga à frente do Atlético nas oitavas de final
-
4FUTEBOL
Emiliano Díaz indica acerto do Corinthians com lateral Fabrizio Angileri, ex-River Plate
-
5COMUNICAÇÃO GOVERNAMENTAL
Secom centraliza comunicação em perfil do governo Lula no X após chegada de Sidônio Palmeira

