Geral
Do ensino à proficiência
21/06/2012
De quando em vez, chega-me às mãos livros de autores alagoanos que embelezam a Biblioteca da Associação Alagoana de Imprensa ( AAI). E, portanto, eleva meu pensamento de homem ligado às letras, à comunicação e, sobretudo, ao ensino de Economia no Centro Universitário Cesmac.
Desta feita, surpreende-me minha primogênita Vanessa Pollyanna com a oferta do festejado livro O Ensino Jurídico em Alagoas ( Razões e Sentido da sua constante valorização ) que, por sinal, versa sobre a historicidade do curso de Direito em Alagoas e, principalmente, no Brasil que adotou a arte do bom e do justo em prol do bem comum.
Doutora Lana Lisiêr de Lima Palmeira, vice-diretora da Seune, fez uma pesquisa acurada no sentido de trazer à tona a compreensão da vontade do cidadão de realizar uma graduação à altura das necessidades de quem procura ser advogado a serviço da coletividade.
Por essas razões, vê-se a obra da mestra merecer a consideração do desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo do TJ/AL. E, portanto, vale ressaltar seu ponto de vista.
São muitas as razões que explicam a expansão dos cursos de Direito no Brasil e, sobretudo, em Alagoas. À parte outras razões, o curso de Direito seduz pelas alternativas profissionais que proporciona, que vão desde o exercício da advocacia até a judicatura, todas prometendo uma boa remuneração pelo trabalho realizado, bastando, para isso uma boa dose de esforço pessoal.
Por outro lado, o doutor Elcio de Gusmão Verçosa fez questão de enaltecer o trabalho científico que auferiu da banca examinadora os melhores elogios pelo feito. É confortante para um professor, já com mais de 40 anos dedicados à luta por uma educação socialmente responsável, ver uma jovem docente, que é também gestora de práticas formativas em nível superior, ainda por cima no campo do Direito, levantar questionamentos sobre as razões para se desejar formação nesse campo, sem, em momento nenhum, falsear as conclusões, por mais delicados que possam ser os achados de sua pesquisa, inclusive para si, considerando-se o que faz.
A novel escritora herdou, certamente, do preclaro genitor. Dr. Sebastião José Palmeira, diretor-geral da Seune, o feeling de empreendedora quer no campo do ensino superior, quer na área jurídica a serviço da comunidade que integra como profissional de destaque no mundo forense.
Após haver concluído análise dos dados colhidos por intermédio dos questionamentos aplicados a estudantes do bacharelado em Direito e candidatos a este curso em Alagoas e ainda após finalizar a interpretação dos discursos de vários alunos do curso de Direito, obtidos mediante em entrevista, passarei, nas páginas subsequentes, a me deter na análise das entrevistas efetivadas com diversos profissionais da área de Direito, que representam os mais diferenciados segmentos existentes no panorama jurídico, de modo a extrair elementos explicativos da visão que esses profissionais apresentam sobre o sentido da vertiginosa e ampliada expansão do curso no contexto atual da sociedade alagoana como um todo.
Dir-se-ia que do Ensino à proficiência traduz a competência de uma dama das letras jurídicas. E, por conseguinte, consolida seu trabalho como estudiosa do assunto em prol da estudantada. Merece, pois, aplausos pelo seu mister e, consequentemente, pela capacidade de inovar trazendo revelações importantes no bojo de sua acurada pesquisa.
Deus a ilumine na sua bem-sucedida trajetória à procura de descobrir as vocações estudantis e, ao mesmo tempo, atrair para a Seune alunos comprometidos com a realidade alagoana no que tange ao curso de Direito.
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