Durante o encontro, o governador reafirmou o seu compromisso com a segurança dos estudantes e professores da instituição. “Estamos empenhados, dedicados e engajados em uma solução que garanta a total segurança do campus da Ufal durante todo o período de construção do novo presídio”, afirmou, acrescentando que a obra deve durar sete meses, período no qual o Grupamento de Operações Especiais vai garantir a segurança com pessoal treinado, equipamentos e viaturas.

O novo presídio será construído na cidade de Craíbas e terá infraestrutura de segurança máxima, disponibilizando 800 novas vagas. O terreno foi comprado pelo Governo do Estado, com recursos próprios, e a obra será executada com recursos já garantidos pelo Governo Federal por meio de emenda da bancada federal. A remoção dos reeducando para outras unidades já havia sido proposta pelo Governo Estadual, mas não foi aceita pelo TJ.

Outras ações também foram determinadas pelo governador, como a identificação dos reeducandos de alta periculosidade para a remoção imediata para Maceió e outros estados e a abertura de investigação e inquéritos que apurem os excessos cometidos por agentes penitenciários contra professores e alunos. Para isso, serão abertos processos administrativos para determinar a punição dos envolvidos. Depois de aceito pelos estudantes, o termo deve ser assinado na próxima segunda-feira (2), às 10h, na sede do TJ.

Também participaram da reunião os juízes das Varas de Execuções Penais da Capital, José Braga Neto, e de Arapiraca, João de Azevedo Lessa; os secretários de Estado da Defesa Social, Dário César, e do Gabinete Civil, Álvaro Machado; os deputados Judson Cabral e Ronaldo Medeiros; o superintendente geral de Administração Penitenciária, Carlos Luna; o presidente da Associação dos Docentes da Ufal, Antonio Passos, e uma comissão de professores e estudantes do campus de Arapiraca, liderados pelo reitor Eurico Lobo.