Geral

Cominus et eminus

02/07/2012

De longe de seu querido país – PORTUGAL – de perto das Alagoas de Lêdo Ivo, único coestaduano a integrar à ABL, Casa de Machado de Assis, o bem-sucedido empresário luso/brasileiro  BERNARDINO NOGUEIRA DE LIMA aportou nos idos de 1958 na bucólica Maceió a fim de fazer história e, ao mesmo tempo, contribuir pelo desenvolvimento socioeconômico do Estado como um todo.

Aqui se integrou à Família NOGUEIRA e, portanto, imitou seu patrício Fernando de Pessoa quando dissera: “ Todo cais é uma saudade de pedras.” Apropriou-se de sua excelsa inteligência como empreendedor nato para investir no ramo  hoteleiro, casas comerciais ( OK Ltda/ Tyresoles de Alagoas/ Imobiliária Nogueira Lima/ Maceió Madeira) e, sobretudo, nas ações pertinentes às letras caetés como artífice do vernáculo que herdamos de Camões/Bilac.
Pois bem, pertencendo a diversos sodalícios e, principalmente, como presidente da Associação Cultural Luso Brasileiro (ACLUBAL) Diretor das Associações Portuguesas e Luso Brasileira enveredou pelos jornais da capital a escrever abalizados artigos com a proficiência que lhe é peculiar. Depois, compilou mais de cem crônicas e as transformou num belo livro – SEMENTES DA ESPERANÇA – que teve a honra de ser prefaciado pela doutora Solange Lages Chalita, sócia efetiva da Associação Alagoana de Imprensa (AAI), bem como da Academia Alagoana de Letras onde se destaca pela sua erudição a serviço de cultura da terra de Pontes de Miranda/ Jorge de Lima/ Graciliano Ramos/ Guedes de Miranda/ Paulo de Castro Silveira que ornamentaram as letras alagoanas.
Na qualidade de Professor Titular de Economia do Centro Universitário Cesmac, permito-me destacar as matérias pertinentes à minha área, a saber: Arrecadação e crescimento; Arrecadação e desempenho econômico; Carga fiscal e reforma tributária; Considerações econômicas; Copom – Volatilidade – Superávit ; Desenvolvimento turístico; Dívida Pública – Déficit Previdenciário; Economia à deriva; FMI e contabilidade; Metas a cumprir  com o FMI; Planos Econômicos;  Recorde do Superávit primário; Revolta contra a Carga Tributária; Risco Brasil – Selic;  Selic = Inflação e Spread Bancário.
Afora essas temáticas, Bernardino Nogueira teceu considerações sobre o mundo orientalista que, por sua vez, expert no assunto enriqueceu a todos nós com sua verve recheada de prosa na esteira da contemporaneidade.
Dir-se-ia que, natural de  Póvoa de Varzim,  trouxe a excelência acadêmica dos escritores que lá nasceram. E, portanto, lapidou suas ideias fazendo  valer seu tirocínio administrativo que o transformou num sólido homem de negócios em prol do desenvolvimento do comércio alagoano.
“O Natal, para além do cristianismo que religiosamente comemoramos festivamente, predispondo-nos a uma maior receptividade de ternura, amor ao renascimento de novas esperanças, contribui também para que os povos possam melhor refletir e fazer uma avaliação do patamar de evolução atingido.”
Vê-se, portanto, sua versatilidade literária e, por conseguinte, solidariza-se com os povos independentemente de convicção religiosa. É um cidadão do Velho Mundo que deságua no estuário da Paz para todos em nome do Menino/ Jesus que reacende sua esperança em forma de livro didático.
Na noite do dia 30 do fluente ano, no Hotel Pajuçara de sua propriedade, aconteceu a posse da novel Diretoria da  AAI. Consequentemente, fora aquinhoado com o cargo de Presidente de Honra da octogenária entidade. Anfitrião perfeito às comemorações alusivas aos 81 anos da Instituição. Como recipendiário da Comenda/Medalha Doutor Ib Gatto Falcão falou em nome dos homenageados. Voz macia como a brisa da manhã que, por sua vez, encantou a todos os presentes à solenidade. Parabéns lusitano!