As fiscalizações da operação Lei Seca estão chamando a atenção de muitos motoristas na capital alagoana. No primeiro final de semana de operação alguns condutores foram autuados por estarem dirigindo sob o efeito de bebidas alcoólicas ou por se negarem a fazer o teste do bafômetro. Esta campanha visa educar e mudar a cultura e comportamento dos motoristas. As fiscalizações serão constantes e contam com a participação das três esferas de governo.

A sociedade está apoiando e aderindo à campanha. Participantes de vários grupos em redes sociais especializados em trânsito já manifestam simpatia pela operação realizada pelo governo do Estado. Moderador de um desses grupos, o piloto, Eduardo Ferreira manifesta constantemente na rede social o seu apoio e não permite que neste grupo as pessoas divulguem os locais das blitzes. “O objetivo do nosso grupo é informar sobre congestionamentos e não furar as fiscalizações. Quem avisa o local da operação é conivente com o crime de trânsito e coloca em risco a própria vida e a dos outros“, disse.

Durante o final de semana 160 veículos foram abordados. Destes, nove foram recolhidos para o pátio do Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran/AL), 46 condutores foram autuados e 25 Carteiras Nacionais de Habilitação recolhidas.  Além disso, foi encontrado drogas em um veículo e outro foi apreendido pela equipe da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) por transportar mercadorias sem nota fiscal.

Nesta operação, todos os condutores abordados são convidados a fazer o teste do bafômetro. "O motorista que se recusar a fazer o teste está enquadrado no art 277, parágrafo terceiro do Código de Transito Brasileiro que prevê que quem se negar a fazer o teste do etilometro será incurso nas mesmas medidas administrativas do condutor que conduz o veiculo sob efeito de álcool", explicou a coordenadora de Infrações do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AL), Angela Oliveira.

A infração para o condutor que estiver alcoolizado ou se negar a fazer o teste, é considerada gravíssima. Além de uma multa de R$ 957 e sete pontos na CNH, será aberto um processo administrativo no Detran/AL e este motorista poderá perder o direito de dirigir por 12 meses.

Esta operação contou com o apoio das equipes da Secretaria de Estado da Defesa Social, através do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/AL) e Polícia Militar, Sefaz, Força Nacional, Secretaria de Estado da Saúde e Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito.