“As unidades representam um avanço na Saúde em Alagoas, principalmente para os usuários do Sistema Único de Saúde que residem nos municípios das regiões da   Zona da Mata e do Baixo São Francisco.  O projeto é do Ministério da Saúde e teve contrapartida da Sesau, mas a manutenção cabe aos três gestores”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo.

Segundo o secretário, as UPAS foram construídas com recursos do Ministério da Saúde (MS) e contrapartida do tesouro estadual, sendo investidos R$ 5,1 milhões para montar a estrutura física e adquirir os equipamentos das duas unidades, que irão beneficiar moradores de 17 municípios alagoanos.

Estrutura

As duas UPAs irão funcionar 24 horas por dia, com uma equipe multiprofissional, realizando acolhimento e classificação de risco. Com isso, os pacientes serão destinados para as alas verde, azul e vermelha, de acordo com o grau de complexidade apresentado no momento da chegada à unidade. As unidades irão dispor de leitos de observação, laboratório para diagnóstico e equipamento de Raios-X e eletrocardiograma.

De acordo com o superintendente estadual de Atenção à Saúde, Sival Clemente, o atendimento aos pacientes será ágil e qualificado, contribuindo para diminuir as internações em hospitais. Isso porque, o serviço ofertado é ampliado e apenas os casos graves serão transferidos para centros de referência de média e alta complexidade.

“Com esta medida, estaremos contribuindo para diminuir a grande demanda de pacientes em unidades como o HGE [Hospital Geral do Estado], pois pacientes com crise hipertensiva, por exemplo, serão estabilizados nas UPAs e retornarão para as suas residências. As UPAs irão atuar como unidades de retaguarda para àqueles que são socorridos pelo Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], já que atualmente os pacientes socorridos acabam sendo encaminhados diretamente para as unidades de urgência e emergência”, explicou o superintendente de Atenção à Saúde.

Compromisso do funcionamento

Sival Clemente assegurou que as UPAs de Viçosa e Penedo irão funcionar normalmente e que a demora na inauguração ocorreu porque havia a necessidade de serem firmados pactos que assegurassem as suas manutenções. Elas serão mantidas com recursos das três esferas de governo, sendo necessário um custeio que varia de R$ 400 a R$ 700 mil mensais.