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Governo inicia levantamento sobre pecuária de leite em Alagoas
O Governo do Estado iniciou um trabalho de levantamento sobre a pecuária de leite em Alagoas. O objetivo é traçar um raio-x do setor para melhorar o planejamento de políticas públicas, principalmente com foco no agricultor familiar.
O trabalho está sendo feito por meio de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri) e a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e funciona da seguinte forma: quando os criadores de bovinos e bubalinos forem até os postos de atendimento da Adeal para fazer a declaração de vacinação, ao longo de todo este mês de julho, eles terão que responder um pequeno questionário.
Ao final do prazo para declaração, a Seagri vai reunir os questionários e, assim, saber quantos produtores estão envolvidos com a atividade, qual a quantidade de leite produzida por cada um deles, qual o destino da produção, qual o suporte que eles têm para gerir a propriedade, se utilizam mão de obra familiar ou contratada, qual o suporte forrageiro e qual a área cultivada.
“Com isso, vamos melhorar as políticas públicas para o setor e ter um diagnóstico real da atividade em Alagoas. Até agora, temos apenas estimativas e números que foram levantados anos atrás. Mas sabemos que houve mudanças provocadas pela seca dos últimos meses e ao mesmo tempo pela expansão da pecuária de leite no Nordeste”, avaliou o superintendente de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri, Hibernon Cavalcante.
Segundo ele, o Governo do Estado já investiu cerca de R$ 8 milhões na pecuária de leite nos últimos sete anos, principalmente por meio das ações do Programa Alagoas Mais Leite. “São ações que visam à melhoria genética dos animais, a nutrição animal, a gestão da unidade produtiva, a qualidade do leite e o estímulo ao associativismo e ao cooperativismo”, emendou.
De acordo com dados oficiais, no Brasil, cerca de 1,3 milhão de propriedades rurais produzem leite e essa atividade é a que mais emprega no país, à frente inclusive da construção civil. “No Nordeste, devido ao aumento de renda das famílias, o consumo de lácteos aumentou, e isso abre boas perspectivas para os produtores”, finalizou o superintendente da Seagri.
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