Ser guardião da história do Estado é uma das funções do Arquivo Público de Alagoas (APA), mas fomentar o interesse e a produção de conteúdos que preservem e narrem o desenvolvimento da sociedade alagoana é o principal desafio da instituição. É por isso que na próxima sexta-feira (27), às 16h, no Museu Palácio Marechal Floriano Peixoto, o APA irá lançar o livro “Arquivo Público de Alagoas – Memórias histórico-administrativas” e da “Revista do Arquivo Público nº 2”.
 São duas publicações de caráter técnico-científico que irão enriquecer ainda mais o já vasto acervo de documentos da instituição e que estarão à disposição da população como pilares para consultas e pesquisas de estudantes, historiadores e cidadãos que enaltecem a cultura do Estado.
Com as novas obras, o APA reafirma o compromisso social e a premissa assumida pelo atual Governo do Estado, que é o respeito pelo patrimônio histórico e social do povo alagoano. Incentivar a produção de conteúdos que narrem o desenvolvimento, os costumes, tradições e os atos governamentais instituídos na sociedade contemporânea é demonstrar apreço pelo maior bem de um povo: sua história.
“A missão de governar Alagoas impõe-me desafios que muitas vezes parecem intransponíveis, mas também me traz muitas satisfações e alegrias, em especial porque nesta terra somos fartos em arte, poesia, beleza, simplicidade, honestidade, mas, principalmente, em inteligência. Alagoas é um celeiro de inteligências”, afirma o governador Teotonio Vilela Filho.
O livro “Arquivo Público de Alagoas – Memórias histórico-administrativas” desvenda a história da instituição por meio de uma linha do tempo esclarecedora, além de expor os gêneros documentais e publicações existentes no acervo.
Com relação à “Revista do Arquivo Público nº 2”, o leitor irá encontrar o conteúdo de 25 publicações, desde ensaios a artigos científicos de diversos estudiosos, de graduandos a pós-doutores. Publicam nesta edição, por exemplo, nomes como Geraldo de Majella, com o artigo “Jayme Miranda: um revolucionário brasileiro”; Edson Bezerra, com o “Manifesto Sururu” e Liutgarde Cavalcanti Barros, com o “Pensamento Social de Alagoas: efemérides e esparsas reflexões”.
O próximo número da Revista já está sendo preparado e os interessados em contribuir com conteúdos que tenham por finalidade a divulgação da história alagoana, da arquivologia e da arquivística podem enviar os textos até o mês de novembro. Os artigos e ensaios devem ser remetidos à sede do Arquivo Público, na Rua Sá e Albuquerque, s/n, Jaraguá, Maceió-AL, CEP: 57022-180.
“Dentro do programa da atual gestão do APA, além de um planejamento de sua estruturação física e técnico-científica, estamos buscando fomentar um plano paralelo de publicações oficiais da instituição, que agora se inicia com o lançamento deste livro e deste periódico indexado, qualificado em seu conselho editorial e autores”, pontua o diretor do Arquivo Público de Alagoas, Marcos Vasconcelos Filho.

   O APA

O Arquivo Público de Alagoas é parte da estrutura da Secretaria de Estado do Gabinete Civil desde 2007, que divide com a diretoria da instituição, a responsabilidade pela otimização de ações e processos pertinentes e essenciais ao resgate e à manutenção da importância desse órgão, depositário de acervo valoroso para a cultura, história e educação da sociedade alagoana.
“Sempre dediquei interesse particular às questões que envolvem a memória e a história de Alagoas. Uma das primeiras medidas que propus, de imediato aprovada pelo governador no início do Governo, foi a integração do APA à estrutura administrativa do Gabinete Civil. Desde então a luta tem sido árdua e diuturna para que o órgão consiga superar desafios e cumprir com seu compromisso social”, enfatiza o secretário-chefe do Gabinete Civil, Álvaro Antônio Machado.