Cidades
Alagoas é o Estado com mais mecanismos voltados à mulher do País
O Governo de Alagoas desenvolve ações estratégicas para a redução de crimes contra a mulher e adota medidas protetivas em parceria com diversos órgãos do Estado. Segundo a secretária da Mulher, Cidadania e dos Direitos Humanos, Kátia Born, Alagoas é o Estado com mais organismos voltados à mulher do País, com 22 órgãos espalhados pelos municípios, como delegacias, superintendências e conselhos.
“O Estado está fazendo sua parte. Temos adquirido imóveis para fazer os equipamentos necessários para a defesa das mulheres. Precisamos protegê-las de forma rápida, pois quando elas fazem a denúncia, são vítimas de ameaças e precisam de segurança imediatamente”, afirmou Kátia Born.
O Governo de Alagoas conseguiu, por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal, o recurso de R$1,5 milhão para fazer o Centro de Monitoramento de Informação em cinco municípios polos. “O governador Teotonio Vilela liberou mais R$2 milhões e meio para que estruturássemos toda a rede com computadores, impressoras e internet. Dessa forma, vamos acompanhar cada mulher desde a primeira denúncia”, destacou.
Entre as ações realizadas, está o desenvolvimento da rede de proteção à mulher, que conta com mais de 1.800 pessoas, entre policiais civis e militares e colaboradores das Secretarias da Saúde, Assistência Social, Educação e Defesa Social, além da parceria com instituições não governamentais.
“Este ano fizemos uma parceria com o secretário Dário César (Defesa Social) para preparar os recursos humanos das delegacias e criar núcleos que vão ajudar as mulheres a fazerem as denúncias em São Miguel – que deve ser inaugurado em outubro -, Delmiro Gouveia e Maragogi. Esperamos verbas do Governo Federal para que possamos abrir outros núcleos em outras delegacias”, disse a secretária da Mulher, Cidadania e Dos Direitos Humanos, Kátia Born.
As mulheres vítimas de violência ou que estão sofrendo ameaças contam também com a proteção da Casa Abrigo, em Maceió. De acordo com Kátia Born, mais duas casas estão sendo construídas, sendo uma na capital e outra em Arapiraca.
“Essas casas são sigilosas, portanto, não podem ter inauguração. As mulheres que tem a proteção da Casa Abrigo passam pela Delegacia, depois vão para o Centro de Referência, e então são encaminhadas para a unidade. É uma dinâmica para qual toda a rede está preparada, contando com o apoio da Defensoria Pública do Estado e Ministério Público do Estado”, explicou a secretária.
Quilombolas e indígenas
Esse ano quase 400 mulheres indígenas e quilombolas foram preparadas no projeto Mulher e Cidadania, mostrando a elas seus direitos: a educação, saúde, geração de emprego e renda, acesso, entre outros. O próximo passo é preparar mais de 200 mulheres para o projeto de artesanato nas comunidades quilombolas.
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