Cidades
Seminário irá discutir a importância das plantas medicinais e fitoterapia

Apresentar e discutir o projeto de estruturação, consolidação e fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (APL) em Plantas Medicinais e Fitoterápicos em Alagoas, além de sensibilizar os gestores, profissionais, agricultores e as universidades quanto à importância da execução do projeto. Com este objetivo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza na próxima terça-feira (3), no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió, o I Seminário sobre Plantas Medicinais e Fitoterápicos em Alagoas. Destinado aos prefeitos, profissionais de assistência farmacêutica, professores e estudantes universitários, além de agricultores e integrantes do Comitê Gestor do APL de Fitoterapia de Alagoas, o seminário está sendo organizado pela Diretoria Estadual de Assistência Farmacêutica (DAF), que pretende introduzir a fitoterapia na Atenção Básica. Para isso, segundo a diretora da DAF, Erivanda Meireles, a Sesau pretende incentivar o cultivo de plantas medicinais, realizar o manejo, manipulação e transporte, além de transformá-las em medicamentos fitoterápicos, que são obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais. O projeto, que contará com a parceria da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), do Serviço Brasileiro das Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), terá o investimento de R$ 1,4 milhão. A iniciativa, segundo Erivanda Meireles, representa um programa inédito em Alagoas, e tem o objetivo de reduzir os custos com medicamentos fitoterápicos para os municípios, além de trazer eficácia no tratamento de pacientes atendidos no Programa Saúde da Família (PSF). Com a criação da APL da Fitoterapia, o Governo do Estado pretende estimular a agricultura familiar, por meio dos Arranjos Produtivos Locais. Através do projeto, os agricultores serão sensibilizados para que passem a cultivar plantas medicinais, que irão incrementar a renda familiar mensal, já que elas serão compradas para a fabricação dos medicamentos fitoterápicos, segundo explica a diretora de Assistência Farmacêutica da Sesau, Erivanda Meireles. “O projeto seguirá uma legislação específica, que foi criada pelo Ministério da Saúde. No primeiro momento, ocorrerá a sensibilização dos agricultores que irão cultivar as plantas medicinais, cujas mudas serão produzidas pelo Centro de Ciências Agrárias (Ceca) da Ufal. Posteriormente, os agricultores irão passar por treinamento relacionado ao cultivo, manipulação e transporte para as ervas medicinais”, informou Erivanda Meireles, ao informar que serão priorizados os índios e quilombolas para cultivar as plantas. A diretora de Assistência Farmacêutica da Sesau informou que os municípios de Palmeira dos Índios, Arapiraca, Maceió, Coruripe e Marechal Deodoro já mostraram interesse em utilizar os medicamentos fitoterápicos no tratamento de pacientes da Atenção Básica. “Alguns deles já fazem uso desta medicação e, com a produção ocorrendo em Alagoas, com certeza iremos reduzir o preço, gerando economia para os cofres públicos”, salientou.
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