A Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP) transferiu, nesta quinta-feira (12), 120 reeducandos da Casa de Custódia de Arapiraca. A operação foi comandada pelo superintendente-adjunto, tenente-coronel Marcos Sérgio, e contou com o apoio do Comando de Operações Penitenciário (Copen), Grupo de Escolta e Remoção (GER), Grupo de Intervenção Tática (GIT), do Corpo de Bombeiro, da Policia Militar, através do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão de Rodoviário, Pelotão de Operações Policiais Especiais (Pelopes) e uma aeronave.
A transferência, que visa desafogar as delegacias dos interiores, contou com a atuação de mais de 60 profissionais da área da segurança e foi realizada com autorização judicial. Equipes da Corregedoria, Ouvidoria e uma ambulância da SGAP foram designadas para acompanhar todo o processo, visando preservar os profissionais e garantir a integridade física dos reeducandos.
Para o coordenador da Casa de Custódia de Arapiraca, Samuel de Oliveira, a transferência veio para auxiliar no trabalho que é desenvolvido na carceragem. “Essa operação está sendo um alívio, pois a Casa de Custódia estava com 60 presos acima da capacidade máxima, agora poderemos desempenhar melhor a guarda dos custodiados”, disse.
Ainda segundo o coordenador, o presídio foi inaugurado em um bom momento e já tem ouvido falar do trabalho que é desenvolvido no local. “Já recebemos notícia do profissionalismo, da forma que estão administrando o presídio”, afirmou.
A transferência dos custodiados aconteceu em duas viagens para evitar a superlotação nos carros-cela. No total, foram utilizados 12 viaturas e oito carros-cela. Segundo o gerente do GER, Marcos André, tudo ocorreu como planejado. “Essa foi mais uma missão desempenhada com sucesso e pelo GER e o GIT”, contou.
De acordo com o superintendente-adjunto, tenente-coronel Marcos Sérgio, esse tipo de operação continuará acontecendo periodicamente, sempre com o objetivo de cumprir a determinação do secretário de Estado da Defesa Social, coronel Dário Cesar. “Essas operações têm por objetivo desocupar as delegacias do Estado. Ocorrerão outras, mas não podemos divulgar as datas por questões de segurança”, afirmou.