A procissão de Santo Amaro, no município de Paripueira, reuniu, na tarde desta quarta-feira (15), milhares de fieis e dezenas de lideranças políticas, entre elas o senador Fernando Collor e o vice-governador, Thomaz Nonô, alguns deputados, prefeitos e vereadores de vários municípios. A festa em homenagem ao padroeiro da cidade, uma das mais tradicionais de Alagoas, começou no dia 6 de janeiro, marcando 9 dias de comemorações religiosas, animadas, também por apresentações culturais.
“É uma festa religiosa tradicional, que se caracteriza pela imensa demonstração de fé, e que tem o apoio da prefeitura. E para nós, é uma honra receber aqui a classe política, sem restrições, para receber as bênçãos de Santo Amaro, e até poder discutir com todos, as melhorias para a nossa cidade”, destacou o prefeito Abrahão Moura. Ele disse que o município está, hoje, estabilizado em vários aspectos, e caminhando para a realização de mais dois projetos: a urbanização da orla marítima, orçada em R$ 5 milhões, e cujos recursos já estão garantidos; e a pavimentação de todas as ruas do município que, segundo ele, é um sonho da população.
O senador Fernando Collor, que saiu da casa do prefeito, direto para a Igreja de Santo Amaro, destacou a importância do evento religioso e agradeceu a recepção calorosa, demonstrada em muitos abraços que recebeu no meio da multidão. “É sempre um enorme prazer voltar a Paripueira, receber esse carinho e participar deste evento tão significativo, que reúne fieis de todo o Brasil”, disse ele.
Respondendo a perguntas de repórteres que estavam no local, o senador avaliou o cenário político alagoano para as próximas eleições, reafirmou sua candidatura à reeleição para o Senado, e pediu forças a Santo Amaro – padroeiro de Paripueira – para que o povo alagoano possa suportar mais um ano da atual gestão estadual.
Sobre o anúncio feito pelo governador Teotônio Vilela, de que não vai disputar a eleição este ano, ele destacou: “Ele pode fazer o que quiser com a vida dele. Só não pode fazer o que quiser com o povo alagoano. E não pode continuar mentindo para a população. Porque é isto o que ele está fazendo, quando promete que vai consertar, em menos de um ano, todos os problemas que ele não conseguiu resolver em sete anos”, disse o senador.
Sobre a sucessão no governo de Alagoas, Collor reafirmou apoio à candidatura do senador Renan Calheiros, dizendo que ele é o nome de consenso das forças que integram a base de sustentação da presidenta Dilma Roussef e que fazem oposição ao governo de Alagoas. “Esse é o consenso que existe. Não há qualquer outro acordo que não seja em torno do nome do senador Renan Calheiros. Fora disso, qualquer outro nome passará, necessariamente, por uma discussão política madura e responsável”, concluiu Collor.