Geral
Governo apresenta política de acolhimento a dependentes químicos aos defensores públicos
Os defensores públicos estaduais conheceram, nesta sexta-feira (14), a política de prevenção e acolhimento a dependentes químicos desenvolvida pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Promoção da Paz (Sepaz). O encontro foi realizado na sede da Defensoria Pública Estadual, em Maceió, e contou com apoio da Associação dos Defensores Públicos de Alagoas (Adepal).
Na ocasião, o secretário da Paz, Adalberon Sá Júnior, explicou qual é a função do acolhimento e porque ele foi criado. Ele ressaltou que a oferta de acolhimento a dependentes químicos, de modo voluntário, é uma forma de reduzir a violência e promover a cultura de paz.
Segundo o defensor público geral do Estado, Daniel Alcoforado, o encontro organizado pela Defensoria foi motivado devido à grande procura das famílias de dependentes por esse tipo de serviço. “Muitas famílias chegam até os defensores públicos de forma desesperada, relatando a desagregação familiar devido ao uso de drogas”, citou.
Outro motivo, segundo ele, foi para municiar os defensores de informações a respeito dessas políticas públicas e de como eles podem proceder quando tiverem casos que demandam acolhimento voluntário.
Durante o encontro, o superintendente de Políticas sobre Drogas da Sepaz, Luan Gama, detalhou como funciona o Centro de Acolhimento, o trabalho dos Anjos da Paz e as comunidades acolhedoras. Ele também citou o controle biométrico e, juntamente com o secretário Adalberon Sá Júnior, esclareceu as dúvidas dos defensores. O deputado federal Givaldo Carimbão, relator do Projeto de Lei 7663-10, que altera a Lei sobre Drogas, também participou do encontro.
Para a defensora pública Andresa Wanderley, o encontro foi importante porque esclareceu dúvidas práticas, que dizem respeito ao dia a dia do trabalho na Defensoria. Segundo ela, que trabalha em Santana do Ipanema, a demanda por acolhimento é grande.
O defensor público Eraldo Siveira Filho, que exerce a função em Coruripe e em Messias, afirmou que, de acordo com o que foi apresentado, há uma logística séria e profissional no trabalho de acolhimento. “Acredito que o acolhimento voluntário seja eficiente e que a abordagem dos Anjos da Paz para tentar converter os casos involuntários em voluntários também seja de grande importância”, comentou.
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