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Rua Firmo Correia, pista da morte

15/02/2014
Rua Firmo Correia, pista da morte

A história registra sem ênfase que, Alberto Santos Dumont, brasileiro de Minas Gerais, considerado com razão e mérito, inventor do avião, e com louvor, pai e patrono da aviação no mundo, ao ver a atrocidade que o avião, seu invento, espalhava, mormente na primeira grande Guerra Mundial (1914-1918), entrou em depressão, chegando a dizer: “não criei o avião para matar as pessoas, mas para lhes auxiliar”, e dentro dessa melancolia e tristeza, suicidou-se. Imaginemos, pois, se os inventores dos veículos a diesel e combustível, voltassem a vida e vissem esses carros e veículos em seus trajetos, cotidianamente, em todas partes do mundo, matando gente, certamente também cometeriam o mesmo despautério de Santos Dumont, quando as estatísticas afirmam que o carro mata mais gente que o câncer, e o povo tem medo é da doença. Talvez após este preâmbulo até prolixo, foco com ênfase e destaque um grave e agudo problema existente na região do Clima Bom I, em Maceió, notadamente no Conjunto Osman Loureiro, especificamente na Rua Firmo Correia de Araújo, precisamente, no perímetro compreendido entre o “guloso e biguloso” passando pela padaria São Jorge até o “galeto do Pereira, onde a pista se bifurquia, numa distância que talvez não corresponda a mil metros. Essa pista muito bem conservada é um convite àqueles que gostam de correr e se mostrarem em seus possantes veículos e motos, desenvolvendo uma velocidade acima de cem quilômetros, sem nenhum respeito as pessoas, onde nesse percurso existem mais de cinquenta casas comerciais, farmácias, colégios, além de ser bairro muito populoso, carecendo da ação rápida e imediata da Superintendência Municipal dos Transportes Terrestres, SMTT a quem o caso está afeto. Não existe sequer um semáforo, uma lombada, um quebra-molas, ou coisa que o valha para atenuar a corrida nessa pista da morte, onde vários acidentes e até mortes tem ocorrido nessa área tão perigosa. Os moradores e transeuntes dessa área estão apreensivos diante do caso, e apela para a SMTT, como órgão capaz de resolver o problema que cada dia se torna mais agudo.
Talvez um quebra mola em frente a padaria São Jorge já resolvesse parcialmente o problema, onde as corridas poderiam ser atenuadas, e essas máquinas voadoras respeitassem mais as pessoas, quando se sabe que, com a idade as pessoas vão perdendo a agilidade, encurtando os passos, e as crianças carecem de todo cuidado, mormente quando vão para a escola, e que podem ser vitimas desses abutres do volante que não respeitam as vidas alheias, onde todos são importantes. O apelo é da comunidade da área afetada, que espera uma ação rápida para evitar maiores transtornos aos moradores daquela região, fica com a palavra o Superintendente da SMTT, para as devidas providências.