Geral
Entidades discutem desenvolvimento do setor químico-plástico
As entidades que compõem o Fórum Permanente da Cadeia Produtiva da Química e do Plástico estiveram reunidas, nesta segunda-feira (17), no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea). O objetivo do encontro foi discutir propostas para o desenvolvimento do setor, como também avaliar os resultados alcançados pela cadeia produtiva desde 2007, ano em que o Fórum foi instituído.
Na reunião, a secretária de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Poliana Santana, assumiu a presidência do Fórum, que era comandado até então pelo ex-secretário Luiz Otavio Gomes.
O primeiro assunto tratado foi a coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos. Por meio do Programa Alagoas Catador, coordenado pela Seplande, o Governo do Estado pretende fomentar a organização produtiva dos catadores de materiais reutilizáveis, melhorando suas condições de trabalho.
Para a secretária Poliana Santana, integrar a cadeia produtiva da química e do plástico ao Programa é fundamental, tendo em vista que este grupo produtivo é um dos principais geradores de resíduos sólidos recicláveis. “Com um ritmo acelerado de produção e um grande número de empresas, este é um segmento muito importante dentro do planejamento do Alagoas Catador”, disse a secretária.
Resultados
Em seguida, o secretário adjunto do Desenvolvimento Econômico, André Paffer, apresentou os principais resultados dos últimos sete anos do setor em Alagoas. A cadeia produtiva é hoje composta por 67 indústrias transformadoras de plástico, que geram 4.220 empregos diretos. Do valor total, 30 empreendimentos chegaram ao estado durante o período 2007-2013, responsáveis por injetar mais de R$ 1 bilhão em investimentos, tendo como destaque a nova planta de PVC da Braskem, em Marechal Deodoro.
Na parte de capacitação, foi destacada a criação do Núcleo de Tecnologia do Plástico (NTPlás), em 2010, que já capacitou 991 profissionais. Sua ampla estrutura atende todos os segmentos de polímeros.
Outros números trazidos na apresentação falam sobre a participação do estado em feiras e eventos do setor, como a Feiplastic, Interplast e Embala Nordeste. A presença nesses encontros fez com que 12 novas indústrias do setor plástico fossem captadas, gerando 756 empregos diretos. “O rendimento médio dos funcionários da área de produção passou de R$ 714,69 para R$ 1.319,45, uma elevação de 84%”, disse André Paffer.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Plástico e Tinta de Alagoas, Wander Lobo, exaltou o trabalho da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico e de todos os parceiros para o crescimento desses índices. Segundo Wander, o trabalho em conjunto foi fundamental para que o estado se tornasse uma referência nacional, aumentando a cada ano o seu poder de captação de investimentos.
“Esses resultados são fruto de um trabalho sério, com planejamento e cooperação técnica entre os parceiros. Nosso atual modelo de governança é um dos melhores do País”, declarou.
A Cadeia Produtiva da Química e do Plástico de Alagoas é formada pelo Governo do Estado, através Seplande, Sebrae/AL, Sinplast Braskem, Fiea, Associação das Empresas do Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante (Adedi), Algás, Associação das Empresas do Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela (Assedi-MD) e Senai.
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