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Profissionais de saúde da SGAP fazem capacitação sobre hanseníase

Os profissionais de saúde da Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP) participaram nesta segunda-feira (17) da capacitação sobre a hanseníase, doença também conhecida como lepra. O treinamento foi uma parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e contou com a presença da equipe multidisciplinar do sistema prisional, entre eles, enfermeiras, assistentes sociais e psicólogos de todas as unidades do sistema prisional.
O treinamento foi realizado por Clóvis Tavares, coordenadora do Núcleo Estadual de Combate a hanseníase. Ele falou sobre a importância do tratamento e como diagnosticá-lo de forma precoce. “Esta atividade já vem sendo desenvolvida aqui desde 2010, faz parte de uma capacitação continuada, que vem dando bons resultados no trabalho de prevenção da doença”, afirmou à coordenadora.
A hanseníase é uma doença que afeta os nervos e a pele provocando danos severos, chegando a gerar até a incapacidade do indivíduo. Ela é intimamente relacionada às condições de vida da população, como localidades de moradia precárias, facilitando o contágio. A transmissão ocorre através das vias áreas, como um simples espiro. Em Alagoas são cerca de 100 casos por ano.
A coordenadora de enfermagem da SGAP, Bárbara Gomes, falou sobre a importância da capacitação. “Estamos realizando uma semana de ações educativas sobre o tema. Além do treinamento de hoje, teremos outras atividades, como a realização de um mutirão com exames envolvendo toda a população carcerária que tenha algum sinal dermatológico da doença, por isso estamos sendo capacitados” afirmou.
Durante o treinamento também foram abordados os sintomas da hanseníase, entre eles, sensação de formigamento, manchas brancas ou avermelhadas na pele, perda de sensibilidade a calor, frio, dor e tato entre outros.
Para a psicóloga Blandina de Freitas, iniciativas como essa são fundamentais para se diagnosticar precocemente a doença. “Acho de extrema importância ações como essa, pois trabalhamos com um público diferenciado. A participação de todos os profissionais de saúde é fundamental por se tratar de uma equipe multidisciplinar, com todos integrados, facilitando assim o diagnóstico, evitando a proliferação da doença”, finalizou.
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