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Pistoleiro acusado de matar a deputada Ceci Cunha morre de infarto em Aracaju
O pistoleiro Maurício Guedes Novais, conhecido como “Chapéu de Couro”, que ganhou notoriedade nacional ao se envolver no assassinato da deputada federal Ceci Cunha, a Chacina da Gruta ocorrida em 16 de dezembro de 1998, após a parlamentar ser diplomada para o segundo mandato na Câmara dos Deputados. Durante muitos anos Chapéu de Couro residiu em Arapiraca na Rua Estudante José de Oliveira Leite no centro de Arapiraca
Maurício Novais era irmão do conhecido pistoleiro Floro Gomes Novais, era natural de Craíbas. Chapéu de Couro estava internado no Hospital São Lucas, em Aracaju, Sergipe, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), na noite desta terça-feira (25).
Chapéu de Couro foi preso pela última vez em agosto do ano passado, acusado de porte ilegal de arma de fogo. O horário do velório e sepultamento não foi informado pelos familiares.
Envolvimento em outros crimes
Chapéu de Couro foi acusado em Sergipe de participar de vários crimes de mando, sendo o mais conhecido, a morte do deputado estadual Joaldo Barbosa, em 2002, quando lhe foi imputada a autoria do crime, além da morte do agiota conhecido como Motinha, em 1999.
Entretanto, o crime que levou Maurício Chapéu de Couro a ser reconhecido como um dos maiores nomes da pistolagem na região foi a morte da deputada federal eleita pelo estado de Alagoas, Ceci Cunha, em dezembro de 1998. Chapéu de Couro executou a deputada e seu marido a tiros no dia em que ela foi diplomada. O crime foi praticado a mando do então suplente, Talvane Albuquerque, que foi preso e condenado pela autoria intelectual do homicídio.
Também lhe recaía a suspeita de assassinar o deputado estadual baiano Maurício Cotrim, em setembro de 2007, na cidade de Itamaraju.
Para identificar que tinha uma pessoa marcada para morrer, Chapéu de Couro, segundo gravações de telefonemas que foram usados como prova para sua condenação pela morte de Ceci Cunha, usava a expressão “tenho um litro de mel”.
Frase repetida por ele em vários anos de ações delituosas. Maurício era irmão do último chefe de bando de cangaceiros do nordeste Brasileiro, Floro Novaes, líder do bando “Guerreiros do Sol”, morto em 1971. Ezequiel Chapéu de Couro, filho de Maurício, também era pistoleiro e morreu assassinado em 2007, no interior de Pernambuco.
Em Sergipe, Maurício Guedes Novais também foi condenado pela morte do empresário José Augusto Santana, assassinado a tiros em uma praça de Aracaju, em agosto de 1985. Chapéu de Couro passou vários anos preso nos presídios de Nossa Senhora da Glória, Areia Branca, Baldomero Cavalcante, em Alagoas, e por último, no Compajaf, onde estava interno.
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