Política

Medeiros lamenta e apela por soluções para minimizar efeitos da seca no Sertão

27/02/2014
Medeiros lamenta e apela por soluções para minimizar efeitos da seca no Sertão

DSC_0086Em seu pronunciamento durante a sessão desta quinta-feira (27), o deputado Ronaldo Medeiros lamentou a situação dos sertanejos que sofrem diariamente com a seca que assola a região. De acordo com Medeiros o Governo do Estado está cometendo um grave erro demitindo os servidores da Emater e consequentemente da Companhia Alagoana de Recursos Humanos e Patrimoniais – CARHP, que são técnicos que prestam o serviço de assistência, “sem esse auxílio, sem essa assistência técnica a situação dos sertanejos só tende a piorar o que me preocupa bastante”.
O deputado afirmou ainda que é um absurdo ainda ver cenas de pessoas carregando água em carros de boi e carros pipa, “estive semana passada em Estrela de Alagoas e vi mais uma vez esta situação, pessoas carregando água em condições deploráveis, um total abandono”.
Medeiros apelou para que a Assembleia Legislativa não se omita em relação a este fato e pediu para que o Governo federal não mais enviar recursos para o Governo do Estado quando a demanda for à seca e sim diretamente para os prefeitos, “afinal são eles que todos os dias estão ouvindo e acompanhando as reivindicações dos moradores de suas cidades. Independentemente do prefeito, a prefeitura tem que receber esses recursos. É responsabilidade das câmaras de vereadores fiscalizarem esses recursos, frequentemente visito povoados do Sertão e me assusto, pois estão secos demais, eu nunca vi uma falta de água tão perversa como esta”.
Medeiros observou ainda que é preciso efetivar a capilarização do Canal do Sertão, tendo em vista que pessoas que moram próximo ao canal ainda sofrem com a falta de água e o comparou a Rio São Francisco.
“Sem a capilarização do Canal teremos mais um Rio São Francisco que quase não serve para o Estado. A Codevasf ficou de fazer um estudo sobre a área para saber que tipo de cultura iria ser cultivado aos redores do Canal e até agora ainda não o fez. As pessoas a margem do canal ainda sofrem com a falta de água por conta da falta dessa capilarização”, observou Medeiros.