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Essa bolsa família
Uma nação começa a enfraquecer, quando deixa no ostracismo àqueles que a construíram, fazendo de suas inteligências a argamassa do progresso para edificar as colunas do desenvolvimento de um povo. Quando se constrói com os alicerces do revanchismo, o edifício tende ruir. Não se pode planejar o futuro subestimando o passado como escondê-lo das novas gerações, impondo-se como a pedra angular da história, quando ela é feita pela caminhar de cada um, como sabiamente, escreveu Paulo Freyre.
O governo federal vem alardeando aos quatro ventos o sucesso incontrolável dessa bolsa família, comemorando com garbo, vivas e festa os dez anos de sua instituição, com tanta ênfase, que da entender aos menos avisados, que foi a Dilma presidente quem a criou, o entusiasmo é tanto, que a gestora maior, parece até mudar de cor, igual o galo-capina do sertão quando canta, mormente em sua inserções constantes na mídia, querendo passar a mensagem de mãe dessa bolsa família juntamente com Lula pai, mas isto é próprio do PT, acenar para a multidão com o chapéu alheio, até parece que esse programa, é a mais bela flor do governo como solução única para erradicação da pobreza, quando na realidade , isto nada significa, ante a pobreza que corroí este país, tudo isto não passa e de uma compra de voto desfalçada, como a induzir as classes manos favorecidas, com essas migalhas a se decidir eleitoralmente, por esse partido. Ora, onde já se viu em tempo algum, se mudar de vida com uma renda per-capta de meio salário mínimo, isto é utopia, o que está ocorrendo, é viciando o povo a não trabalhar, acomodando-se nessa situação de penúria e sacrifício. “E Lula com suas tiradas e frases de efeito, ainda ironiza:” quem é contra a bolsa família, é porque nunca passou fome”, como a insinuar, criei esse programa para melhorar a pobreza. Quanta ironia e dona Dilma presidente em alto me bom som diz que, o Brasil é o país que possui o menor índice de desempregados, quando se sabe que isto é uma mentira, é puro fisiologismo, é querer rir dos brasileiros. O país sabe quem plantou a semente da bolsa família, foi o presidente Fernando Henrique Cardoso, o maior sociólogo deste país, o PT, autoproclamou-se dono da matéria, pai da ideia. O Eclesiástico preceitua em 44,4, “Eles governaram os povos de seu tempo com a firmeza de sua sabedoria” Não sou admirador de Maria Silva, porém ela falou a verdade, quando disse: “a estabilidade da economia tem como foco especial o governo de Fernando Henrique Cardoso.., não posso reescrever a história. Eu não posso dizer que não foi no governo dele, que começou. Assim como não posso dizer que foi no governo de Lula que começou”. Esta é uma opinião correta, sensata e coerente com aqueles que lançaram a pedra angular e que hoje esse governo que aí está, teima em jogar na vala do esquecimento, nomes que foram e são partícipes vivos da história deste país. O povo brasileiro não precisa de bolsas de nenhum tipo, mas de oportunidade dignas de trabalho, escola com professores bem pagos, saúde de qualidade, trabalho que gere renda, sem se tornar servil, ou escravo de programas de assistencialismo, que só gera o êxodo, a fome aumenta a pobreza, quando os empréstimos oferecidos pelo governo, deixa apenas um alívio efêmero e uma dívida impagável, desestruturando muitas família sem levar a lugar nenhum.
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