Uma marca negativa para uma diretoria que entra para a história de um clube tradicional em Alagoas com a segunda maior goleada sofrida em todos os tempos. Uma câmera indiscreta e reveladora. Um punhado de jogadores forasteiros que ingressa  para a crônica policial. Vergonha. Humilhação. Revolta. E ameaça.

Tudo isso faz parte dos elementos que revelam a face do CSE, um dos times de maior torcida em Alagoas e que sofre a pior de suas fases. Amadorismo da diretoria. Gramado do estádio sem condições da prática do futebol durante todo o primeiro turno do campeonato, em que pese a preparação ter se iniciado oito meses antes.

Para piorar a situação após a goleada sofrida e a revelação de que não existe baixo astral para derrotas, os jogadores foram flagrados em uma verdadeira “orgia”, através da câmera de um vizinho, de nome João Paulo Barros da Silva, que incomodado com as gritarias advindas do apartamento onde moram os atletas, resolveu filmar o bacanal.

Sem o mínimo de comprometimento com o clube, haja vista a situação vexatória do jogo de sábado (09), os atletas da esbórnia ameaçaram o vizinho João Paulo que imediatamente acionou a polícia registrando um boletim de ocorrência.

João Paulo, o vizinho e torcedor incomodado com o bacanal disse no facebook: “Ontem tive a coragem de filmar e postar a falta de respeito com nos torcedores. Hoje de manhã fui ameaçado por dois jogadores do CSE fiz um BO o outro está em processamento. E nunca irei me calar com desaforos para com nos torcedores porque amo essa cidade, como sou apaixonado pelo CSE e quero dignidade e comprometimento para conosco”.

Agora a situação é com a diretoria (diga-se de passagem, incompetente) do clube e com a polícia.