O cenário da produção de arroz no Baixo São Francisco foi tema de reunião de secretários municipais da região, representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), instituições de pesquisa e ligadas ao desenvolvimento da agricultura familiar no Estado, e gestores do Programa de Arranjos Produtivos Locais de Alagoas, além de outras instituições parceiras do APL Rizicultura. O encontro aconteceu no último dia 13, no auditório da Casa da Aposentadoria, em Penedo.
As discussões, voltadas as ações para fortalecer a cadeia produtiva, resultaram no compromisso de todos os presentes em atuar de forma mais efetiva no Território de Desenvolvimento Rural do Baixo São Francisco, que integra os municípios de Coruripe, Feliz Deserto, Piaçabuçu, Penedo, Igreja Nova, Porto Real do Colégio e São Brás.
De acordo com Leandro Basile, diretor de Cadeias Produtivas da Seagri, a reunião permitiu que todos os envolvidos pudessem reconhecer a importância do Território de Desenvolvimento Rural do Baixo São Francisco no desenvolvimento socioeconômico da região, com base nas parcerias entre a Seagri, Seplande, Emater, Sebrae e o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, entre outros parceiros.
Após a apresentação do cenário da rizicultura no Estado, os participantes seguiram para uma visita de campo a unidades produtivas irrigadas de arroz, em Penedo e Igreja Nova, onde se predomina a produção de arroz tipo 2.
De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário, José Marinho Júnior, o esforço atual do Governo do Estado com foco nessa cadeia produtiva é contribuir para a melhoria do desempenho econômico da produção do arroz em Alagoas e melhorar a renda dos agricultores familiares.
“A atividade já é tradição no Baixo São Francisco. Incentivar a sustentabilidade nas atividades agrícolas é preocupação do governador Teotônio Vilela e de sua equipe. Queremos dinamizar e revitalizar a cadeia produtiva de rizicultura do Estado de Alagoas e assim, melhorar a vida de centenas de famílias alagoanas”, destacou o secretário.
Por meio do APL Rizicultura de Alagoas, já foi feito um diagnóstico da cadeia produtiva, capacitações, entre outras ações. “Com a união de todos os parceiros, cada um desenvolvendo seu papel – o Sebrae com capacitação, a Seagri com distribuição de sementes e assistência técnica, a Embrapa e a Codevasf com pesquisas, consultorias, enfim, com todo mundo unido e articulado – será possível destacar a produção alagoana de arroz no cenário nacional”, finalizou o secretário José Marinho Júnior.