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Alagoas tem cerca de 300 pessoas na lista de espera por um transplante de rim
Um em cada dez brasileiros tem problemas nos rins, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Pressão alta, diabetes e obesidade podem indicar doença crônica renal, além do caso de doenças dos rins na família e, principalmente, quando tiver mais de 50 anos. Para alertar à população sobre os cuidados necessários para com esses órgãos, nesta quinta-feira (27), aconteceu o Seminário do Dia Mundial do Rim, na Escola Técnica de Saúde Valéria Hora (Etsal), no Centro.
Com o tema “O rim envelhece assim como nós”, referente à campanha do Dia Mundial do Rim, celebrado no último dia 13 de março, o evento teve o objetivo de capacitar os profissionais de saúde sobre a prevenção. Dessa forma, a política da doença renal foi trabalhada desde a Atenção Básica, passando pela promoção, prevenção e tratamento dos problemas oriundos dessa doença.
De acordo com a coordenadora da Central de Transplantes de Alagoas, Kelly Brandão, cerca de 300 pessoas, no Estado, estão na lista de espera de transplante dos rins. “Ao trabalhar com foco na prevenção, reduzimos esse quantitativo de pacientes na diálise e também na lista de espera do transplante”, falou a coordenadora, enfatizando sobre o papel da Atenção Básica para atingir essa finalidade.
Segundo o presidente da Associação dos Renais Crônicos de Alagoas, José Wilton da Silva, o Censo 2010 apontou 70 mil brasileiros com doenças renais e 1600 em hemodiálise em Alagoas. “Os dados são crescentes, mas é preciso observar anteriormente a pressão alta, diabetes e obesidade, para evitar que essa doença silenciosa seja detectada apenas na fase crônica, quando aparecem os sintomas”, explicou o presidente da associação.
A avaliação clínica e os exames laboratoriais de urina e de sangue são as medidas preventivas para detectar as doenças renais. Exames esses que estão disponíveis na rede pública de saúde. Ainda é recomendado controlar periodicamente os níveis da pressão arterial e as taxas de açúcar no sangue, evitar a ingestão exagerada de sal e o consumo de bebidas alcoólicas.
O seminário foi realizado numa parceria entre a Central dos Transplantes e a Associação dos Renais Crônicos de Alagoas, com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). A capacitação contou com a participação dos profissionais dos Conselhos Estadual e Municipais de Saúde e das Secretarias de Saúde do Estado e Municípios.
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