Profissionais da Saúde e Educação da Prefeitura de Limoeiro de Anadia se reuniram no auditório do Fórum Municipal para discutir temas ligados à saúde dos estudantes e trocar experiências. O evento faz parte das ações do Programa Saúde na Escola (PSE), com o objetivo de fortalecer a intersetorialidade entre as duas áreas, orientando e capacitando os profissionais para um melhor atendimento ao público-alvo.
Entre os temas abordados estão Gestão Intersetorial do PSE e Promoção da Saúde nas Escolas, com a coordenadora do Programa Saúde na Escola e do Programa de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde, Gabriela Augusta de Vasconcelos Bispo; Vigilância Alimentar e Nutricional e Promoção da Alimentação Saudável, com a nutricionista Fabrícia Almeida da Rocha Salgueiro; e Prevenção ao Uso de Álcool e Tabaco, Crack e Outras Drogas, com a psicóloga Lucicleide da Silva Pereira.
Também foram proferidas palestras sobre Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e Prevenção das DST/Aids, com a enfermeira Lígia Carla Lopes da Silva; Desenvolvimento Infantil, com coordenadora do Programa de Saúde Bucal do município, dentista Viviane Patrícia Leão Barbosa, e com a enfermeira Karla Cristine Gama; e Prevenção das Violências, com a assistente social e presidente do Conselho Tutelar Leylane Lyvia Soares dos Santos.
A ideia do encontro foi capacitar os profissionais para que eles sejam capazes de detectar problemas que possa vir a interferir no processo de aprendizagem e no desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes, identificando, inclusive situações de abuso e exploração sexual, violência doméstica, abandono, entre outras violações.
Em sua palestra, a conselheira tutelar Leylane Soares apresentou alguns exemplos de comportamentos suspeitos que podem caracterizar abusos, exploração, violência sexual de crianças e adolescentes, orientando os profissionais sobre como agir nesses casos.
“Os sinais mais comuns de uma criança ou adolescente que vem sofrendo algum tipo de abuso são transtorno de sono, pesadelo e insônia; isolamento social e depressão; falta de confiança nos adultos; baixo rendimento escolar; hiperexcitação sexual; masturbação compulsiva; lesão ou dor genital; perda de apetite, obesidade ou mudança de habito alimentar; aversão ao contato físico; comportamento autodestrutivo (automutilação), entre outros. Por isso é importante que os profissionais fiquem atentos e busquem ajuda das autoridades competentes para interromper essa a situação, o mais rápido possível e proteger o menor”, disse a assistente social.