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Economia sem economês ( I )

24/05/2014
Economia sem economês  ( I )

    Há duas décadas leciono Economia (Micro/Macro) No Centro Universitário CESMAC. E, por isso, resolvi condensar minha experiência acadêmica  a serviço do alunado ( leitor)  a fim de dissipar dúvidas e, ao mesmo tempo, tornar a ciência severa da escassez acessível aos leigos às Ciências Econômicas.
PRIMEIRA LIÇÃO. Historicamente, o termo Economia teve origem na palavra grega OIKONOMÍA, isto é, ( de ókos, casa, nómos, lei). Diga-se, de passagem, o primeiro a usá-la foi o filosófo Aristóteles. Dir-se-ia percursor dos  problemas econômicos da Antiguidade.Evidentemente, que a produção à época, dava-se de forma patriarcal, ou seja, cada pai de família produzia o que iria necessitar. Como não existia ainda a moeda, dava-se o escambo ( troca) de alimentos. Por exemplo, o patriarca produzia  arroz, mas necessitava de feijão, trocava-o por uma saca do bem que atendia às suas necessidades.
No século XXI, a dinâmica social levou a se produzir bens/seviços para atender à demanda interna, bem como à externa com o fenômeno da globalização que, por sinal, teve início na década de oitenta nos Estados Unidos/Inglaterra.
Pode-se, assim, defini-la como ciência social que se preocupa  com a produção, a circulação, a distribuição e, principalmente, com o consumo dos bens/serviços nos vários setores da Economia. Para produzir bens/serviços destinados à população, divide-se em três setores, a saber: o Setor Primário: agricultura/pecuária onde estão as matérias-primas para o Setor Secundário ( a indústria em geral); automobilística, fábrica de refrigerantes etc. E, finalmente, o Setor Terciário que abrange bancos/comércio/trasportes/lazer. Com o advento da globalização, surgiu a terceirização, ou seja, as empresas para fugirem dos encargos sociais, contratam pessoas para fazer o que, em décadas passadas, eram executadas pelas próprias empresas. Como exemplo, o Banco do Brasil possuía quadro de merendeiras, vigilantes, técnicos e funcionários de alto nível nas agências de todo o País. Hoje, quando se chega ao BB, nota-se vigilantes terceirizados, senhoras servindo cafezinho nos andares do prédio/sede.
Inclusive, já se contrata secr    etária para atender à clientela(indistintamente de classe social) como na Agência do Banco do Nordeste/Alagoas. Numa situação legal onde se dá o acordo da instituição bancária com as empresas contratadas, observa-se a secretária do superintendente do BNB, economista Antônio Cesar, terceirizada.
Os bens/serviços são fabricados nos sistemas econômicos. Lugar físico e/ou virtual onde se encontram a oferta e a demanda(procura) dos produtos para atender às necessidades individuais(alimentação), coletivas (metrô/estações de trens/rodoviárias). Aliás, os sistemas podem ser: Economia de Mercado, bem como a Economia Socialista ou Planificada, implantada na antiga Rússia com a Revolução capitaneada por Lênin (1917). Com a queda do Muro de Berlim (novembro/1989), o Leste Europeu implodiu tornando as províncias autônomas. À medida que o tempo passa, a livre iniciativa ganha força quer nas nações, quer no mercado globalizado provocando a exclusão social. No primeiro sistema, predomina os fotores produtivos nas mãos dos empresários. No segundo, o Estado passa a controlar mão-de-obra, capital/recursos naturais, e, principalmente, transforma as empresas estatais em privatizadas como acontece no governo da economista marxista Dilma Rousseff (PT). Na próxima lição, serão estudadas as Escolas Econômicas.
E, portanto, dar-se-á o entendimento da sistematização da Economia a partir dos séculos XVIII/XIX. ATÉ LÁ! Organização: Francis Lawrence.