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Alagoas é o primeiro do País a implantar alfabetização online no sistema prisional
O sistema prisional alagoano será o primeiro do País a implantar alfabetização online aos reeducandos através da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O assunto foi discutido com gestores da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE) em encontro realizado na última quinta-feira (22) com representantes do WiLivro para discutir a implantação da metodologia, conhecido como “híbrido”.
Inicialmente a capacitação vai ser oferecida para 20 reeducandos analfabetos que ainda serão selecionados. A previsão é que o curso comece no mês de junho e que tenha a duração de oito meses. Essa nova metodologia de ensino é denominada “híbrido”, pois são realizadas aulas tanto no computador, quanto presenciais.
Através deste método, é possível encontrar as dificuldades individuais de cada aluno e oferecer um reforço específico.
Atualmente, esse tipo de ensino já é oferecido no sistema prisional, mas voltado para a formação profissional dos custodiados.
A capacitação é dividida em três módulos: ética e cidadania, qualidade no atendimento e preparação para o emprego. Atualmente 64 custodiados participam desse curso, divididos em quatro turmas.
Carlos Aquiles Siqueira, sócio do Wilivros, explicou que os principais benefícios do método de ensino.
“Esse é um processo de inclusão completo, pois além da educação, o aluno está sendo preparado para se portar da melhor forma ao procurar um emprego. Além disso, há também a inclusão digital, pois a maioria dos reeducandos nunca havia tido contato com um computador”, disse Siqueira, ao acrescentar. “Procuramos transformar o conteúdo do livro, que pode ser considerado de difícil compreensão por algumas pessoas, e torná-lo o mais interativo possível”, destacou.
O secretário de Estado de Ressocialização e Inclusão Social, tenente-coronel Carlos Luna, declarou que a alfabetização online também será estendida para os adolescentes da Superintendência de Assistência Socioeducativa (SASE).
“Essa parceria é bem-vinda, pois oferece aos reeducandos uma nova perspectiva de aprendizagem, uma vez que os conteúdos serão passados através de uma mídia eletrônica, promovendo não só a alfabetização, mas também a inclusão digital. Diante dos benefícios proporcionados, quisemos estender essa modalidade de ensino para os socioeducandos”, ressalta.
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