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Traficante acusado de assassinar policial civil é condenado a 27 anos de prisão
O traficante Clécio dos Santos Lima foi condenado a 27 anos e quatro meses de prisão pela morte do policial civil Geraldo Moura de Sá. A sentença do julgamento foi lida foi final da noite desta segunda-feira (09), no 3º Tribunal do Júri, no fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, quando o réu foi condenado por unanimidade. O crime ocorreu em 06 de janeiro de 2009, na Grota do Rafael, onde o acusado é conhecido como Buda.
O promotor de Justiça José Antônio Malta Marques sustentou a tese de homicídio triplamente qualificado, com as qualificadoras de motivos torpe, por meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima. “O Geraldo estava fazendo um trabalho de inteligência na Grota do Rafael e, no momento do crime, jogava sinuca no bar do Júlio, como se fosse uma pessoa comum da localidade. Por volta das 17h, quando estava de costas, foi surpreendido por Rafael Rocha Brito, o Rafinha, Clécio, e mais outros dois homens – ainda não identificados – integrantes da mesma quadrilha de tráfico de drogas e homicídios. O bando foi extremamente cruel, tendo assassinado o policial com vários tiros e dezenas de facadas na cabeça e no pescoço. O Rafinha não foi a júri porque foi assassinado pouco tempo depois, porém, o “Buda” sentou no banco dos réus e foi condenado por unanimidade”, explicou José Antônio Malta Marques.
“A sensação de dever cumprido se deve ao fato de termos a certeza de que a justiça foi feita. A única coisa que lamentei foi a ausência do Sindicato dos Policiais Civis, afinal de contas, foi um colega daquela categoria que perdeu a vida enquanto trabalhava”, completou o promotor de Justiça.
“Buda” deixou o fórum já na madrugada desta terça-feira (10) e foi encaminhado para a Penitenciária Baldomero Cavalcante. Ele já tem uma condenação por assassinato e responde a outros dois processos por homicídio. Desde a época do crime ele estava foragido, tendo sido preso há cerca de um ano, no município de Penedo. Havia um mandado de prisão preventiva decretado expedido contra ele por conta do seu envolvimento na morte de Geraldo Moura de Sá.
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