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França vence com gols de Benzema e ajuda eletrônica
A Copa no Mundo do Brasil marca um momento histórico. Pela primeira vez nos 84 anos de Mundiais e 20 edições (em 1942 e 1946 não houve disputa por causa da Segunda Guerra Mundial), um gol é validado por causa da tecnologia. Na partida entre França e Honduras, pela primeira rodada do Grupo E, na tarde de domingo, menos de um segundo foi necessário para que o árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci confirmasse o que seria o segundo tento dos Blues em Porto Alegre, no estádio Beira-Rio. Benzema, autor do primeiro tento, e autor da finalização, comemorou, mas a Fifa confirmou gol contra do goleiro Valladares.
– Espetacular, estamos vivenciando um momento histórico para o futebol mundial. Não tem volta – disse o comentarista de arbitragem da TV Globo, Leonardo Gaciba.
Mesmo com a tecnologia, o lance gerou polêmica entre os treinadores. Como a bola bateu na trave em um primeiro momento, no instante em que a tecnologia foi exibida, apareceu no telão do Beira-Rio como “No goal”, o que causou a revolta do treinador de Honduras. Em seguida, porém, o lance segue, a bola bate no goleiro e entra, como comprova o sistema: “Goal”
– Dependendo do ângulo, ficamos com a dúvida, ultrapassou ou não a linha. Agora não tem volta, existe um sistema eletrônico comprovadamente confiável que diz que foi gol, o árbitro aponta para o meio e deu. Reclama com o computador – complementou o ex-árbitro.
Em seguida, o próprio Benzema faria o terceiro e último da França – seu segundo na partida.
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