Numa partida sonolenta, a Bélgica, no suspiro final de seu craque Hazard, venceu a Rússia, por um a zero, no Maracanã.
Os belgas começaram a partida em cima da Rússia, buscando a abertura do marcador, encontrando, porém, dificuldades para concluir, devido a forte marcação adversária.
Apesar disso, o primeiro lance de perigo foi russo, em batida de Fayzulin, bem definida pelo goleiro, aos 12 minutos.
Mertens, aos 20 e 21 minutos, em dias jogadas individuais, levou grande perigo à defesa da Rússia.
Em sou contragolpe, aos 30 minutos, Chatov arriscou forte da intermediária, para ótima intervenção do arqueiro belga.
Aos 35 minutos, novamente Mertens levou bem a zaga russa pela direita, bateu cruzado, mas a bola foi bem defendida pelo goleiro da Rússia.
Nos últimos quinze minutos da etapa inicial, os russos equilibraram um pouco as ações, partindo um pouco mais para o ataque.
Faysolin e Kokorin quase abriram o marcador para a Rússia, aos 42 e 43 minutos, o primeiro em batida da entrada da área, o segundo, em cabeçada que passou raspando a trave esquerda.
O segundo tempo começou equilibrado, seguindo o padrão do final da etapa inicial, mas com menos velocidade, comprometendo a qualidade do que se via no gramado.

Pouquíssimas chances foram criadas.
Após os 20 minutos, tinha-se a impressão que a Bélgica encontrava dificuldades físicas na partida, razão pela qual, mesmo com deficiências técnicas evidentes, a Rússia tentava ficar mais no campo ofensivo.
Yeshchenko, aos 35 minutos, protagonizou o primeiro lance digno de nota, a favor da Rússia, ao receber a bola na direita e bater cruzado, de primeira, levando perigo aos adversários.
Em resposta, três minutos depois, a Bélgica colocou uma bola na trave em cobrança de falta de Mirallas.
Os belgas se empolgaram e Hazard, aos 40 minutos, fez grande jogada dentro da área, bateu cruzado, mas a bola desviou na zaga e foi para fora.
Dois minutos depois, quando tudo indicava o empate, Origi complementou para as redes grande jogada pela esquerda de Hazard.
Resultado que classificou a Bélgica para as oitavas, e deixou a Rússia, e seu futebol de pouca criatividade, quase fora do Mundial.