Cidades
Associação Pestalozzi de Maceió ganha telecentro
A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) inaugurou, na manhã desta quarta-feira (25), o telecentro que está instalado na sede da Escola Inclusiva Maria do Espírito Santo, no Farol. O evento contou com a presença do secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas, Eduardo Setton, do coordenador de Inclusão Digital da Secretaria, Felipe Athayde, além da Diretoria e funcionários da Associação, alunos e familiares.
Este é 55º telecentro inaugurado no Estado e o 22º em Maceió. Os telecentros são unidades de inclusão social e digital dentro do Programa Alagoano de Inclusão Digital, coordenado pela Secti, em parceria com o governo federal. É uma das ações estratégicas da Secretaria de Ciência e Tecnologia no Programa Alagoas Tem Pressa, do Governo do Estado.
A Associação Pestalozzi de Maceió existe há 37 anos e atende a 120 crianças com até 14 anos, portadoras de síndrome de down, autismo, paralisia cerebral e deficiência intelectual. A instituição oferece atividades que buscam estimular a coordenação motora e a cognição, além da integração e autonomia. São ações que complementam às oferecidas na escola, explica a coordenadora da Pestalozzi, Maria de Fátima da Silva Soares, ressaltando que os alunos têm aulas de música, dança, capoeira, teatro.
“São atividades que contribuem para o desenvolvimento da inteligência, a sociabilidade e a criatividade”, disse a coordenadora. “O telecentro vem complementar ainda mais nossa programação, beneficiando não apenas nossos alunos, mas também as mães que passam à tarde na Associação esperando seus filhos. Agora, elas poderão aproveitar o tempo e se capacitar utilizando os serviços do telecentro, desde o acesso de graça a internet, como as aulas de informática básica”.
A partir desta quarta-feira, a Associação Pestalozzi de Maceió abriu inscrições para as primeiras turmas de aulas sobre noções de informática, que ocorrerão das 13h às 17h. Para o monitor do telecentro, Matheus dos Santos Ribeiro Lira, 23, estudante de Publicidade e Propaganda, é uma grande oportunidade ser o facilitador nas aulas de informática para pessoas de todas as idades.
“Sempre gostei de informática e desde pequeno ajudo meus familiares e amigos a mexer em computador e a fazer trabalhos para a escola. Ser monitor vai ser um passo à frente na minha vida profissional e uma experiência rica em ajudar aqueles que nunca puderam acessar a rede mundial de computadores, hoje uma necessidade para todo mundo”, informa.
Os telecentros têm como objetivo promover a inclusão digital e social das comunidades atendidas. As entidades que recebem os telecentros são organizações não-governamentais (ONGs), pontos de cultura e associações comunitárias que, em contrapartida, disponibilizam espaço adequado para seu funcionamento. Os telecentros são equipados com 11 computadores, uma impressora, uma câmera de segurança, kit mobiliário (mesas, cadeiras e armário), um datashow, e acesso gratuito à internet.
Os monitores são responsáveis pelo atendimento ao público nos telecentros e trabalham como facilitadores nos cursos de informática básica, oferecidos gratuitamente à população, permitindo aos frequentadores do local o uso das tecnologias da informação e comunicação disponíveis, de forma articulada ao desenvolvimento da comunidade. Segundo o coordenador de Inclusão Digital da Secti, Felipe Athayde, os telecentros já realizaram cerca de 12 atendimentos entre capacitações e serviços.
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