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Novo laboratório do Instituto de Criminalística realiza primeiros testes
Umas das armas mais importante no combate à criminalidade começou a funcionar no Instituto de Criminalística de Alagoas. Trata-se do laboratório de cromatógrafia do Estado que já está em funcionamento e apresentando os primeiros resultados.
A Gerente de Perícias de Laboratório, perita criminal Rosana Coutinho, explicou que o equipamento, cromatógrafo gasoso, funciona acoplado a um espectrômetro de massas. Juntos os dois equipamentos realizam as analises das substâncias por meio de ionização por impacto de eletrons.
Ela destacou ainda que para realizar a analise dos materiais nos equipamentos, é necessário todo um preparo das amostras de cada substância, de modo a possibilitar a detecção dos seus princípios ativos, responsáveis pela sua identificação. “Os primeiros exames foram realizados em amostras de cocaína e maconha. Mas, também já realizamos testes em outras substâncias, como o medicamento citrato de sildenafila, conhecido como Viagra, que de acordo com a resolução da ANVISA é de uso controlado”.
Antes do funcionamento do laboratório, substâncias do tipo fármaco (medicamentos) e solventes como loló não eram analisadas pelo IC, e drogas como maconha e cocaína, eram analisadas por técnicas de colorimetria. Agora com os novos equipamentos, tem-se os resultados com maior rapidez e eficiência, uma vez que o resultado é definitivo e tem 100% de margem de acerto.
Além do cromatógrafo gasoso, o Instituto de Criminalística conta também com outro equipamento de excelentes resultados, principalmente em crimes sexuais, que são as luzes forenses. Esses equipamentos, quando utilizados pelo Instituto de Criminalística, conseguem detectar substancias não visíveis ao olho nu, como, sangue saliva, e sêmen humano.
“Um caso que chamou a atenção foi o exame realizado em uma calcinha de uma menina de 11 anos, supostamente vítima de estupro. A olho nu só era possível ver sangue, mas quando realizamos a analise encontramos o sêmen. Esse material foi recolhido no IC, onde ficará armazenado, aguardando a prisão de um suspeito para se fazer o exame de DNA”, explicou Rosana.
Outra grande vantagem do uso desses aparelhamentos são que eles possibilitam a realização de uma quantidade maior de exames ao mesmo tempo. Com o funcionamento desses novos equipamentos, o laboratório do IC se equipara aos melhores laboratórios forenses dos grandes centros urbanos.
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