Brasil
Contadora de doleiro revela esquema de lavagem de dinheiro que envolve Collor

Um depoimento bombástico na Revista Veja que circula essa semana envolve novamente nomes de políticos alagoanos.
Segundo a revista, Meire Bonfim Poza, contadora do doleiro Alberto Youssef, conheceu de perto as engrenagens da quadrilha que girava em torno dele, que foi pego na Operação Lava Jato da Polícia Federal.
E ela resolveu contar o que viu, ouviu e fez. ‘Beto lavava o dinheiro para as empreiteiras e repassava depois aos políticos e aos partidos’, afirmou, em entrevista à reportagem de VEJA, revelando os nomes de cinco parlamentares que encabeçavam a lista de ‘beneficiários’
“Meire Poza viu malas de dinheiro saindo de grandes empreiteiras, sendo embarcadas em aviões e entregue às mãos de políticos. Durante três anos Meire manuseou notas fiscais frias, assinou contratos de serviços inexistentes, montou empresas de fachadas e organizou planilhas de pagamento. Ela deu ares de legalidade a um dos esquemas mais grandiosos desde o mensalão”, aponta a publicação.
Um dos 5 parlamentares envolvidos na denúncia é o ex-presidente Fernando Collor, candidato a reeleição ao Senado em Alagoas.
“O Beto fez os depósitos para o ex-presidente Collor a pedido do Pedro Paulo Leoni Ramos (ex-auxiliar do senador e também envolvido com o doleiro). Ele guardava isso como um troféu”
Meire Poza confirma em entrevista à publicação nacional que “Alberto Youssef depositou R$50 mil na conta do senador Fernando Collor a pedido de Pedro Paulo Leoni Ramos, um ex-assessor do presidente também envolvido na quadrilha”.
A contadora diz ainda que “o Beto guardava os recibos como troféu”.
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