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Obama pede que não haja uso excessivo da força em Ferguson

O presidente norte-americano, Barack Obama, disse ontem segunda-feira (18) que “não há desculpa” para “excessos” policiais nem para “vandalismo” em Ferguson (Missouri) e anunciou que o procurador-geral, Eric Holder, seguirá na quarta-feira (20) para a cidade.
Ferguson tem sido palco de manifestações e protestos raciais, alguns violentos, desde que, há mais de uma semana, um policial matou a tiros um jovem negro desarmado. De acordo com o jornal The New York Times, que teve acesso a um relatório preliminar da necropsia solicitada pela família do jovem, ele foi atingido por, pelo menos, seis tiros, sendo dois na cabeça.
Holder vai acompanhar as investigações em torno do caso. “Não há desculpas para o uso excessivo da força pela polícia (…) Os protestos são na maioria pacíficos, mas alguns não são”, disse.
Os distúrbios e confrontos com a polícia após a morte de Michael Brown, de 18 anos, levaram ao envio da Guarda Nacional para controlar a situação. O presidente disse que o recurso da Guarda Nacional deve ser “limitado”. “Nos próximos dias, estarei atento para ver se será uma ajuda e não um agravante da situação em Ferguson”, disse.
Obama também avisou aos manifestantes que têm recorrido à violência que saquear lojas ou atacar a polícia “só contribui para aumentar a tensão”, o que prejudica a justiça.
O presidente disse que se mantém “prudente” na abordagem do assunto enquanto durar a investigação, mas referiu-se às desigualdades raciais nos Estados Unidos, considerando que ainda falta percorrer um longo caminho com comunidades, “que se encontram muitas vezes isoladas, sem esperança e sem perspectivas econômicas”. “Fizemos progressos extraordinários, mas não fizemos progressos suficientes”, disse Obama, que se deslocou por dois dias a Washington, no meio de duas semanas de férias no Massachusetts.
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