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Piscicultura de Alagoas é destaque em Feira Pernambucana

22/08/2014
Piscicultura de Alagoas é destaque em Feira Pernambucana

    O Arranjo Produtivo Local (APL) Piscicultura no Delta do São Francisco vem se tornando exemplo para todo Brasil. Nesta sexta-feira (22), na Feira de Negócios da Tilápia de Jatobá (Fentija), o sistema usado no programa foi apresentado para piscicultores e representantes do Governo de Pernambuco, que pretendem replicar o modelo e adaptar a realidade da região.

No ano passado, houve uma produção de mais de 4 mil toneladas de peixes dentro dos 15 municípios alagoanos que integram o grupo (Foto: Ascom Seplande)

No ano passado, houve uma produção de mais de 4 mil toneladas de peixes dentro dos 15 municípios alagoanos que integram o grupo (Foto: Ascom Seplande)

Identificado ainda em 2004, o APL Piscicultura no Delta do São Francisco pode comemorar os bons resultados. No ano passado, houve uma produção de mais de 4 mil toneladas de peixes dentro dos 15 municípios alagoanos que integram o grupo. A comercialização feita pelos 304 piscicultores chegou ao valor aproximado de R$ 22,5 milhões.
Não só os bons números tornaram o APL um exemplo para outras iniciativas parecidas. O modelo de gestão empregado pelo Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL) também é motivo de orgulho, pois de forma compartilhada, com participação dos produtores, as ações são planejadas e executadas.
Segundo o gestor do arranjo, Miguel Alencar, o diferencial no desenvolvimento da Piscicultura em Alagoas está no debate das ações com todos os envolvidos no programa.  Tudo é construído de forma coletiva, através de discussões e debates com os que vivenciam diariamente a realidade.
“Os piscicultores planejam a ação com a coordenação do programa, executam em parceria, avaliam os procedimentos, identificam os erros e trabalham em formas de melhor corrigi-los. Durante todo o processo, contamos com o apoio do Governo de Alagoas, Sebrae e outros parceiros que auxiliam no desenvolvimento da atividade”.
Alencar também destaca mais resultados do arranjo. “O APL foi identificado há 10 anos. Nesse tempo, muitas ações ajudaram a alavancar o cultivo na região. Hoje podemos dizer que o número de produtores subiu mais de 100% e a produção subiu 30%, são dados que confirmam os avanços atingidos durante os anos”, finaliza.