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Espetáculo teatral marca os 60 anos de carreira da atriz Eva Wilma no Deodoro

22/08/2014
Espetáculo teatral marca os 60 anos de carreira da atriz Eva Wilma no Deodoro

Eva Wilma comanda grande elenco em duas apresentações no Teatro Deodoro (Assessoria do Espetáculo)

Eva Wilma comanda grande elenco em duas apresentações no Teatro Deodoro (Assessoria do Espetáculo)

Aos 80 anos de vida e 60 anos de carreira, a atriz Eva Wilma se apresenta no Teatro Deodoro neste sábado (23) e domingo (24) com o espetáculo ‘Azul Resplendor’, ao lado de atores brasileiros consagrados, como Genézio de Barros, Guilherme Weber e grande elenco. Os ingressos, que custam R$ 60,00 (inteira) e R$ 30 (meia), estão à venda na bilheteria do próprio teatro e na Forma Flor.
O espetáculo, que estreou em 2013 no Teatro Renaissance, em São Paulo, é uma comédia que promove, através de uma rara combinação entre humor ácido e delicadeza, o encontro marcado que cada um tem consigo mesmo.
Escrito pelo peruano Eduardo Adrianzén em 2005, ‘Azul Resplendor’ é um retrato do ofício do ator. Apesar de situada na atualidade, a peça revela os bastidores de todos os teatros em todos os tempos. O texto expõe com clareza e ironia os jogos de poder, os afetos, as ambições, as inspirações, as vaidades, as ilusões, as carências, as invenções, as manias e as frustrações dos atores quando se juntam para ensaiar uma peça.
“Adrianzén transmite com graça e extrema agudeza os conflitos que se desenrolam no competitivo universo dos atores. Em uma época de culto às celebridades, ‘Azul Resplendor’ trata de maneira crítica e bem humorada o ávido interesse que o público tem dedicado à vida privada dos artistas”, explica o diretor Renato Borghi, que pela primeira vez nos mais de 20 anos de parceria no teatro, divide a direção com Elcio Nogueira Seixas.
Além de teatro, Adrianzén é também autor de telenovelas, o que lhe oferece um panorama completo da vida dos atores profissionais. A encenação é totalmente focada no trabalho dos atores e sua interação com a luz. O texto sugere que a cena nua é sustentada apenas pela iluminação e objetos essenciais à ação. Não há homenagem mais perfeita para uma atriz da envergadura de Eva Wilma que a montagem de uma peça que celebra com inteligência o próprio fazer teatral.