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Reeducandos concluem curso de formação para o trabalho
Vinte reeducandos de Maceió receberam nesta terça-feira (26) certificados de conclusão do curso de formação para o mercado de trabalho. A ação faz parte das comemorações dos três anos do Núcleo de Ressocialização da Capital.
Uma parceria entre a rede pública estadual, a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP) e a empresa Wiilivros, o curso tem como objetivo a reinserção no mercado de trabalho por meio de uma formação socioeducativa em complementação à formação profissional, desenvolvendo competências não cognitivas para o trabalho e sócio emocionais.
Com duração de três meses, o curso é dividido em três módulos: “Ética e Cidadania”, “Qualidade no Atendimento” e “Preparação para o Emprego”. Todo o conteúdo foi ministrado por meio de uma plataforma digital, onde os alunos puderam aprender sobre ética, cidadania, direitos humanos, eficácia no atendimento, direitos e deveres do trabalhador e como se preparar para uma entrevista de emprego.
“Os alunos deste curso são reeducandos prestes a concluir a sua pena e percebemos que, ao longo das atividades, eles desenvolveram competências sócio-emocionais importantes para o mercado de trabalho e passaram a ter uma nova percepção de seus papéis como cidadãos”, avalia a gerente de projetos da Wiilivros, Marta Ferreira.
Marta adianta que outra turma de 20 alunos concluirá o curso ainda neste semestre. “Também deveremos de ofertar, em breve, um curso de alfabetização nesta mesma plataforma, contabilizando 140 horas”, conta.
Parceria – Além do curso de formação para o trabalho, a rede pública estadual e a Sgap possuem parceria na oferta da modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) para o sistema prisional. “Hoje, temos oito turmas de EJA para os ensinos Fundamental e Médio, totalizando 122 alunos”, informa a gerente de Educação do Sistema Penitenciário, Andréa Rodrigues.
O secretário de Estado de Ressocialização e Inclusão Social, tenente-coronel Carlos Luna, destacou a importância desta parceria para a reinserção social dos apenados. “O processo de ressocialização só é possível com a educação, pois ela eleva a autoestima e traz novas possibilidades aos reeducandos que, por meio dela, poderão recuperar o que perderam antes de ingressar no sistema penitenciário”, frisa.
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