HGE realizou curso com profissionais e estudantes para disseminar o conhecimento sobre o assunto (Foto: Ascom Sesau)

  A extrema dependência da atenção e dos cuidados externos tornam o paciente portador de lesão neurológica grave vulnerável a várias complicações clínicas. A equipe envolvida no tratamento deve se antecipar e instituir medidas de profilaxia, além de manter um monitoramento constante para o diagnóstico precoce das complicações mais prováveis. Para disseminar o conhecimento sobre o assunto, o Hospital Geral do Estado (HGE), realizou, na última segunda-feira (25), um curso sobre o tema.
O treinamento aconteceu no auditório da unidade hospitalar e contou com a presença de profissionais e estudantes das áreas de enfermagem e fonoaudiologia.
Segundo Marcia Braga, fonoaudióloga do HGE, o paciente portador de lesão neurológica requer um tratamento minucioso. O resultado positivo depende de uma série de detalhes. A antecipação e o diagnóstico precoce constituem medidas fundamentais e devem nortear a atitude dos médicos envolvidos no tratamento deste grupo de pacientes.
“Podemos afirmar que os cuidados básicos com o paciente neurológico constituem parte fundamental do tratamento. E eles começam na sala de emergência com a adoção das diretrizes e recomendações no que diz respeito a manutenção das vias aéreas, ventilação e oxigenação, além de acesso venoso e controle de sangramentos”, explicou.
Uirassu Tupinambá, enfermeiro da unidade hospitalar, acrescentou que é importante lembrar que em situações de agitação psico-motora dos pacientes deve-se identificar e tratar a causa básica da agitação, evitando sedar o paciente em demasia, para não dificultar o exame neurológico.