Terminou hoje o 22º Rally dos Sertões – o segundo maior rali cross country do mundo. O pórtico da final foi montado na Praça Geralda Damata Pimentel, na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. O evento faz parte da Virada Cultural da capital mineira. Estiveram alinhados para a sétima e última etapa, 32 motos, 9 quadriciclos, 17 UTVs, 38 carros e 3 caminhões – cerca de 10% dos veículos não completaram o percurso de 2.608,98 quilômetros.
A MS Rally Team, que começou o Rally dos Sertões com um segundo lugar e duas vitórias, infelizmente, não conseguiu manter a sequência de bons resultados. “Tivemos problemas mecânicos por três dias, e isso nos fez despencar na classificação da categoria Pró Brasil. Éramos líderes… Fomos do céu ao inferno”, lamentou o piloto Mauro Guedes. “Sabemos que situações como essa fazem parte do nosso esporte, uma vez que dependemos muito da máquina que estamos acelerando, por este motivo, sempre conservamos o bom humor e o pensamento positivo”, completou.
A etapa derradeira ainda fez muitas “vítimas” pelo caminho. Foram 125,88 quilômetros de trecho cronometrado (total de 336,96 quilômetros entre Diamantina e Belo Horizonte), que não deram “refresco” aos competidores. A especial foi rápida, com cascalho, piçarra, travessia de um rio, muitas lombas, mata-burros e trial, subidas e descidas de serra, em setores sinuosos. A MS Rally teve problemas com o diferencial e não completou o trecho cronometrado.
“O Rally dos Sertões é uma prova extremamente técnica, com obstáculos naturais de alto nível de dificuldade. Todo o cuidado é pouco… E temos sempre que estar preparados para encarar as adversidades. Concluir essa disputa já é uma grande vitória”, declarou o navegador Neurivan Calado.
E entre tantos “atropelos”, o melhor que a MS Rally tem a contar é que as três primeiras etapas do Rally dos Sertões valeram pelo Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country, nas quais a equipe pontuou com dois primeiros lugares na categoria Pró Brasil e assume a vice-liderança da temporada 2014.