Política
Júlio Cezar defende núcleo de auxilio aos municípios na elaboração de projetos
O candidato ao governo de Alagoas pelo PSDB, Júlio Cezar, foi o primeiro entrevistado da sabatina promovida pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), na manhã desta segunda-feira, 1. Ao ser questionado sobre a falta de assessoramento aos governos municipais na elaboração de projetos que promovam o desenvolvimento, o tucano apoiou a criação de um Órgão que oferte auxílio técnico aos prefeitos.
“O Estado precisa de um núcleo voltado apenas para projetos. Os prefeitos apontando as prioridades e a AMA fazendo o encaminhamento junto ao Estado. Assumo aqui esse compromisso, que é fundamental para que os municípios executem a captação de recursos federais”, defendeu.
Para Júlio Cezar, o Estado não pode prescindir dos recursos disponibilizados pelo governo federal, que voltam aos cofres do Tesouro Nacional porque os demais entes federados têm problemas técnicos e, muitas vezes, deixam de apresentar propostas para aplicar esses recursos.
“Eles falam que não liberam os recursos porque não existe projetos. Por isso precisamos pensar nessa ferramenta que é indispensável para que a gente possa garantir o que a União exige para aportar recursos para os municípios”, reitera.
DESENVOLVIMENTO
Júlio Cezar foi provocado ainda a apresentar sua proposta de fortalecimento da economia de Alagoas. O candidato iniciou sua resposta falando sobre a necessidade de continuar com a política de incentivo e atração de investimentos que está em marcha no Estado.
“Nós temos 27 unidades federativas que competem entre si, mas, por que mais de 100 empreendimentos chegaram a Alagoas? Porque houve uma queda de braço, e a política de incentivos fiscais desse governo é séria. Agora, não basta trazer o investimento. É importante que os alagoanos sejam empregados nessas indústrias”, lança, garantindo que seu governo vai viabilizar uma escola profissionalizante para cada região.
“Precisamos gerar oportunidades em Alagoas para os alagoanos. Temos condição de atrair mais indústrias, mais empresas. Mas precisamos também inserir o alagoano nesse trabalho. Não há outro caminho”, afirma.
Acrescentando que, hoje, Alagoas tem crédito no BID, no Banco Mundial, no BNDS, porque o empresariado sabe que há segurança e respeitos aos contratos firmados com o Estado. “Não há milagre para resolver o fortalecimento de Alagoas. Hoje, o Estado está ajustado e reconquistou crédito com a União e com os investidores. E nós temos condições e sabemos como atrair mais investimentos para cá”, finaliza.
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