A Câmara dos deputados aprovou, na noite desta terça-feira (4), a Medida Provisória 657/2014, que torna o cargo de diretor-geral da Polícia Federal privativo de delegado da classe especial. Segundo o deputado Paulão (PT/AL), o PT e o PC do B votaram contra a MP, por entender que o texto beneficiava apenas os delegados, em detrimento de agentes, escrivães e papiloscopistas da PF.
O Partido dos Trabalhadores, inclusive, apresentou destaque ao texto original, objetivando garantir aos outros servidores da Polícia Federal a possibilidade de serem nomeados para cargos de direção das demais atividades da instituição, porém a proposta foi rejeitada pelo plenário.
“Nossa ideia era valorizar os demais profissionais e retirar a questão da exclusividade para os delegados dirigirem todas as atividades da PF. Isso garantiria melhor reestruturação e autonomia de carreiras que são fundamentais às investigações e aos inquéritos policiais”, lamentou o parlamentar.